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PRIMEIRA NEGOCIAÇÃO NÃO AVANÇA

28/06/18

A primeira negociação ocorrida com a Fenaban na tarde desta quinta-feira, 28 de junho, não deu em nada. A Federação não apresentou qualquer proposta e nem se comprometeu com a ultratividade, que garantiria a vigência do Acordo Coletivo de Trabalho atual enquanto estiverem em andamento as negociações. Com isso, os bancários continuam tendo até o dia 31 de agosto para fecharem um novo acordo ou perdem os direitos já conquistados.

A ultratividade é uma prioridade para a categoria, principalmente diante da vigência da legislação trabalhista aprovada em 2017 que autoriza a retirada de direitos. A lei 13.467, de novembro de 2017, foi gestada e aprovada pelos empresários, com ampla influência dos banqueiros.

Nesta Campanha os bancários lutarão contra o fechamento de agências físicas; a recusa de atendimento; a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos; a escassez de funcionários nas unidades; as filas intermináveis; pela redução das taxas e tarifas, dentre outros problemas que prejudicam os clientes e usuários nas agências da Capital e do interior do Estado.

Diante do lucro exorbitante de mais de R$ 76 bilhões obtido pelos bancos somente em 2017 (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica e Santander) os bancários reivindicarão, ainda, dos banqueiros e do Governo: 

- Reajuste de 22%; recomposição das perdas salariais acumuladas; isonomia; PLR linear; a defesa dos bancos públicos; mais contratações; plano de saúde com preço justo e rede conveniada satisfatória; fim do assédio moral; fim das metas; estabilidade no emprego; fim das demissões imotivadas; segurança nas agências e nos postos de atendimento; revogação da Reforma Trabalhista; e a continuidade da luta contra a Reforma da Previdência.

Uma próxima rodada de negociações está marcada para o dia 12 de julho. Amanhã (29) haverá negociação específica com o Banco do Brasil.