Reforma Trabalhista tem nome e sobrenome
13/08/18
Se há algo que veio para dificultar ainda mais a vida do trabalhador brasileiro, essa foi a tal Reforma Trabalhista, aprovada em meados de 2017 e que fez uma verdadeira devassa na CLT.
Agora, o acordado passou a valer mais que o legislado, tornando a luta mais árdua e sem parâmetros legais. Com isso, os grandes empregadores, em especial os banqueiros, estão com ‘‘sangue nos olhos’’ para aumentar seus lucros com base em uma maior exploração do trabalhador.
A Campanha Salarial dos Bancários de 2018 é um grande exemplo disso. Apesar de ter sido antecipada (não tanto quanto deveria, uma vez que a CONTRAF CUT não ouviu as bases antes de apresentar a proposta) os banqueiros continuam empurrando a negociação com a barriga.
Depois de um mês de enrolação, apresentaram como proposta apenas a reposição da inflação, sem qualquer garantia legal de manutenção de direitos.
Isso só é possível devido à Reforma Trabalhista, e é preciso lembrar que ela foi gestada e relatada por um deputado potiguar: Rogério Marinho (PSDB). Além dele votaram a favor da proposta: Fábio Faria (PSD), Beto Rosado (PP), Walter Alves (MDB), Felipe Maia (DEM), José Agripino Maia (DEM) e Garilbaldi Alves (MDB).
Sem eles, não teria sido possível ao Governo Federal arquitetar um ataque tão profundo.
Apesar das eleições não serem um campo de mudanças na vida da classe trabalhadora, é importante lembrar dos inimigos da classe nas eleições deste ano. Não é possível que esses políticos sejam reeleitos após cometerem tamanha atrocidade contra tantos brasileiros.