A CAMPANHA DO TERROR
05/09/18
Essa foi a campanha do terror, nunca na história deste país houve tantas ameaças aos direitos e vantagens dos bancários, essas ameaças feitas pelos patrões, mas amplificadas pelo movimemto sindical, a saber a pelegada Cutista.
Primeiro era a data, trinta e um de agosto. Existia a possibilidade de não renovação das cláusulas que garantiam direitos antes conquistados tais como: tickets refeição e alimentação, PLR, dentre outras ameaça.
Pois bem, começa a temporada de negociação, palco armado, teatro pronto, de dar inveja ao Cirque Du Soleil, muitas dificuldades, bodes e mais bodes na sala, no quarto e na cozinha, mais outros adendos. Nossa! Como atacar a mulher no seu direito sagrado a maternidade, punindo-lhe proporcionalmente por encher o mundo de esperança e vida?
De repente as incertezas diante de uma proposta que foi apresentada, que nem de longe representa os anseios dos bancários, 5% (pouco) acima da inflação e a manutenção dos direitos.
Depois de oito exaustivas e longas rodadas de negociação com pouco avanço, a saber:
0,50% e acordo de validade de quatro anos.
Opa, algo novo da parte da pelegada Cutista, 3% cobrados de todos os bancários e bancários compulsoriamente, sem direito a defesa e reclames; eles se superam a cada ano, claro que é uma propina, assim como Judas Iscariotes vendeu Jesus por trinta moedas de prata, eles nos venderam também por 3% vagabundos.
A gente não sabe se ri ou se chora, diante do setor que mais lucra neste país, sugando a pátria com juros estratosféricos, oprimindo os trabalhadores que são pesados e avaliados diariamente e depois jogados nos guetos do adoecimento e do medo, a resposta não deveria ser outra, nem rir nem chorar, mas enfrentar com uma greve forte e unida, mostrando a força dos bancários.
Mas não...
De repente, nova rodada que seguiu até o sábado, eis que surge como uma grande vitória da estratégia de negociação, 5% de reajuste em todas as verbas salariais e a garantia da manutenção dos direitos antes conquistados; ora, ganho real 1,18% acima da inflação, e tem mais, só os bancários conseguiram tal façanha este ano, gritavam os arautos da pelegada, e assim segue o circo infindo de todos os anos. Que tristeza ver que mais uma vez os bancários continuaram assistindo com as lágrimas rolando dos olhos o desmonte da nossa categoria, que segue debaixo das ameaças diárias nos locais de trabalho.
Vamos seguir com a esperança de novos tempos, mas também de novos líderes.