Cassi aumenta coparticipação mesmo após rejeição de Associados
17/12/18
A partir de 1º de janeiro de 2019, a conta com saúde ficará mais cara para os associados da Cassi. A decisão, tomada pela direção da Caixa de Assistência com o apoio de Sérgio Faraco, conselheiro deliberativo eleito, aumenta de 30% para 40% a coparticipação dos associados em consultas, sessões de psicoterapia, acupuntura e visitas domiciliares. Os outros conselheiros deliberativos eleitos votaram contra o aumento dos percentuais de coparticipação.
Para aprovar a medida, que já havia sido sugerida e recusada em consulta aos associados há pouco tempo, o Conselho Deliberativo incluiu dois artigos, o 25-A e o 26-A, ao Regulamento do Plano de Associados (RPA).
Também houve alteração de 10% para 20% na coparticipação em serviços que não envolvam internação, como fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
O aumento da coparticipação onera apenas quem está utilizando os serviços de saúde e a conta recai somente para os associados. Os representantes do Banco no Conselho Deliberativo votaram por unanimidade nesse aumento e o que surpreende é um conselheiro eleito, Faraco, que colocou o tema em pauta, ter sido o único eleito a votar a favor dessa medida.
O aumento da coparticipação já havia sido aprovado na diretoria executiva da Cassi com o voto favorável do eleito Luiz Satoru, da mesma chapa do Faraco.
Parece que o ‘‘Samurai’’ só é valente contra os trabalhadores, com o Banco age mais como um capacho ajudando a reduzir os salários dos bancários com novas cobranças.