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POLÍTICA DESASTROSA DO BB

06/04/10

AOS OLHOS DE QUEM NÃO PARTICIPA DO MUNDO BANCÁRIO, PARECE ATÉ PERSEGUIÇÃO AS INSISTENTES COBRANÇAS QUE A DIREÇÃO DO SINDICATO VEM FAZENDO NO SENTIDO DE QUE A ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DO BRASIL CORRIJA AS INÚMERAS FA-LHAS NO TRATAMENTO QUE A INSTITUIÇÃO VEM DISPENSANDO AOS SEUS FUNCIONÁRIOS E CLIENTES.

 

NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, tem sido feito para acabarem as pressões por metas absurdas, inatingíveis, insanas. Não existe boa vontade, sequer diálogo. Por isso, vamos continuar denunciando as atitudes administrativas que têm causado um nível de adoecimento nunca visto na história do Banco. O silêncio da Supe-rintendência, da GEPES, e até mesmo da CASSI, é uma demonstração de que não existe um projeto de mudança do quadro de competição desenfreada, do fim do assédio moral, do aumento da dotação das agências, do massacre psicológico a que são submetidos diariamente os bancários.

 

Temos recebido muitas denúncias e vamos publicar as mais sérias. Começamos pela nomeação recente do administrador da Agência Estilo, a mais cobiçada do Estado. Se o Superintendente nomeia um gerente com um perfil truculento, assediador, que é réu em ações movidas por funcionários, ele está sinalizando o perfil do gerente com quem gosta de trabalhar.

 

O Banco divulga aos quatro ventos que não estimula a gestão coercitiva, o assédio, a venda casada, o “empurra” de produtos, as pressões internas, o mau gestor, as metas abusivas. Não é incoerência, então, premiar um funcionário perseguidor, arbitrário, praticante comprovado de assédio moral?

 

Outro fato real de que tomamos conhecimento refere-se exatamente às atitudes do administrador da Agência Estilo. Ele promoveu uma reestrutu-ração que piorou a estabilidade emocional dos gerentes. É impossível trabalhar com as condições impostas por ele. Resultado disso foi a fuga de um funcionário que, em estado desesperador, desapareceu de Natal e foi em busca de apoio junto aos familiares no RS.

 

A metodologia de trabalho no BB é um insulto aos funcionários. É uma agressão à vida.

 

Não se trata de uma ameaça, mas de uma obri-gação do Sindicato. Se essa situação continuar, envidaremos todos os nossos esforços e recursos para denunciar, não somente em nosso Jornal, mas junto aos órgãos de defesa dos trabalhadores e na mídia a política desastrosa do Banco em relação aos seus funcionários, aos clientes e à população do RN.