No dia 30 de maio milhares de estudantes e trabalhadores voltaram às ruas contra o desmonte da educação pública e para barrar a Reforma da Previdência. Os Bancários do RN fizeram sua parte e engrossaram a manifestação que foi mais uma demonstração de resistência da classe trabalhadora que, de canetada em canetada, vem sendo atacada e perseguida pelo Governo Bolsonaro.
Os cortes ou o ‘‘contigenciamento’’ (como está sendo chamada a medida pelo Governo na tentativa de amenizar o absurdo) estão atingindo o funcionamento mínimo de escolas e universidades públicas de todo o país.
O ministro da educação Abraham Weintraub chegou a sugerir, em reunião com a bancada potiguar em Brasília para tratar sobre o tema, que os alunos assumissem os serviços que são feitos pelas empresas terceirizadas, como a limpeza das instituições.
Não há nenhum demérito na função dos ASGs, mas na afirmação do ministro podemos perceber a importância que é dada ao tema pesquisa e produção científica no atual Governo.
Além disso, mexer diretamente com a educação fez com que os estudantes atentassem também para o desmonte que está sendo preparado para a Previdência Pública. A chamada Reforma é na verdade o fim da aposentadoria, principalmente para quem ainda irá entrar no mercado de trabalho.
Se o Governo achava que as manifestações favoráveis às suas medidas fossem o suficiente para desmobilizar o povo, se enganou profundamente. Dia 14 de junho será ainda maior. Não deixe de comparecer a assembleia que irá deliberar sobre a participação dos bancários na Greve Geral, no dia 6 de junho, às 18h30, no auditório do Sindicato.