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Bancários oferecem apoio a estudantes acampados na UFRN

24/06/19

Os Bancário do RN declaram total apoio aos estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que estão acampados na reitoria da instituição contra o corte de verbas para a educação pública e a Reforma da Previdência.
Diretores do SEEB RN estiveram presentes na ocupação e puderam constatar o grau de consciência e independência que tem norteado o grupo neste embate político, oferecendo apoio material e moral à empreitada.A ocupação foi iniciada ainda na noite de 14 de junho, após a passeata da Greve Geral, e os universitários vêm se revezando nas barracas para manter o movimento. 
Entre suas pautas está:
1. Greve geral de todos os servidores da UFRN, a ser convocada pela ADURN/SINTEST. 
2. NÃO! Ao roubo dos cofres públicos da Educação. 
3. NÃO! À assassina reforma da previdência e à p
olítica de austeridade. 4. Indicativo que outras IFES adotem a mesma tática para que assim possamos efetivar uma rede de comunicação e apoio mútuo entre todos que querem construir esse combate.
No documento em que explica a deflagração no movimento, os estudantes explicam:“A atual ocupação da Reitoria da UFRN, é fruto de um debate dentro do Movimento Estudantil da mesma universidade, que vislumbrou desde o início dos atos de rua a possibilidade deles serem tragados diante da conjuntura, diminuindo seu potencial de produzir mudanças. Bem como que lutas com a atual dimensão tendem a acabar em uma grande caravana para Brasília (como as centrais sindicais vêm apontando). Já após o grande ato do dia 15 de maio e tendo em vista o dia de Greve Geral no 14 de junho, percebemos a necessidade da adoção de tal tática no intuito de, mesmo com o período de férias que se aproxima, alimentarmos a luta, gerando uma pressão no meio educacional para a adoção de uma greve (paralisação por tempo indeterminado das atividades) visto que nossa instituição educacional não tem condições de dar prosseguimento às suas atividades regulares e que essa greve possa se irradiar para outros setores da sociedade e com isso darmos maior efetividade a essa luta. Assim como, maior coesão à caravana até Brasília!”
A ocupação foi batizada de Leilane Assunção, ativista em defesa dos Direitos Humanos, primeira professora universitária transexual do país, era formada em História e tinha doutorado em Ciências Sociais pela UFRN. Feminista, Leilane morreu em 13 de novembro de 2018, aos 37 anos de idade, em decorrência de uma infecção provocada por um fungo.