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Conheça quem quer acabar com sua aposentadoria

09/07/19

No dia 4 de julho de 2019, a comissão especial da Reforma da Previdência aprovou por 36 votos a favor e 13 contrários o parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP).
Após essa votação, o texto-base vai para o plenário da Câmara dos Deputados. A votação pode acontecer ainda neste mês de julho, uma vez que o governo julga ter conseguido os votos necessários para a aprovação após os partidos orientarem suas bancadas.
Apesar de não termos nenhum deputado potiguar na comissão que aprovou o relatório, as orientações dos partidos deverão ser seguidas também nas votações em plenário, portanto, os deputados acima deverão contribuir para o fim da sua aposentadoria.
O texto dificulta profundamente a aposentadoria e a restringe para uma importante parcela dos trabalhadores. 
O governo Bolsonaro quer angariar R$ 1 trilhão retirando os direitos dos trabalhadores mais pobres. Mas a reforma não acaba com privilégios dos políticos e da alta cúpula das Forças Armadas, além disso privilegia os empresários que devem mais de R$ 500 bilhões ao INSS e os banqueiros que sugam quase metade da receita da União com o pagamento da falsa dívida pública.
Todos os argumentos para aprovação da famigerada Reforma são baseados em mentiras e cálculos forjados para convencer a população de um déficit inexistente.
Não há o que negociar, é preciso rejeitar toda a Reforma da Previdência.
O relatório aprovado na comissão só reafirma que essa reforma é nefasta aos trabalhadores. Neste sentido, é preciso derrotá-la integralmente.
É preciso que os trabalhadores lutem e se incorporem ao calendário de mobilizações para barrar mais esse ataque.
Como parte do calendário de lutas em defesa das aposentadorias, no dia 12 de julho terá novo protesto contra a Reforma da Previdência, em defesa da Educação e dos Empregos.
No dia 6 de julho, o presidente da Câmara se reuniu com líderes partidários, com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, para tentar um acordo para a votação do projeto ainda antes do recesso parlamentar, em 18 de julho. Ao final, Maia disse acreditar que a proposta será aprovada “com uma boa margem”.
Isso torna urgente a resistência e a pressão nas ruas.