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QUEIMA TOTAL

27/08/19

O ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, detalharam no dia 21 de agosto o plano de privatização do governo Bolsonaro. Como chegaram a declarar o presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes, de fato, a intenção é “privatizar tudo” e a lista inclui estatais estratégicas e importantes, numa séria ameaça ao país e ao povo brasileiro.
No total foram confirmadas a privatização de 17 estatais, sendo oito que já estavam no programa de privatização anunciado ainda no governo Temer e nove que foram ampliadas.
Privatização como dos Correios, Banco do Brasil, Petrobras irá resultar em impacto direto à população, com aumento de preços, restrição e piora de serviços e empobrecimento do país.
Foi incluída no Programa de Parceria de Investimentos (PPI) a venda de ações do Banco do Brasil. A equipe econômica está autorizada a vender até 20,78 milhões de ações do Banco do Brasil, valor além do mínimo necessário para manter o governo como acionista controlador do banco.
A privatização do Banco do Brasil vai refletir no fim de crédito à população e de financiamentos habitacionais, entre outros serviços diferenciados e sociais. Além de causar ainda mais desemprego no setor bancário.
Quem ainda não foi incluído na lista não está imune. “Nós vamos acelerar as privatizações. (...) ano que vem tem mais. E nós achamos que vamos surpreender. Tem gente grande aí que acha que não vai ser privatizado, mas vai entrar na faca”, ameaçou cinicamente Paulo Guedes.
Bolsonaro dizia em seu slogan Brasil acima de tudo, mas na prática é um capacho dos EUA e de Trump e vai afundar o Brasil. A luta contra as privatizações precisa ser unificada entre todos os trabalhadores, pois só com mobilização e luta direta podemos derrotar essa política entreguista.