Notícias

CSP-Conlutas reafirma chamado à unidade pra derrotar o governo Bolsonaro/Mourão nas lutas

14/10/19

O 4° Congresso da CSP-Conlutas teve a cara do povo. A Comissão de Organização ressaltou que o evento encerrou-se vitorioso, com a participação de quase 2.300 pessoas, durante quatro dias. Foram 1.591 delegados, 234 observadores, 59 convidados, 61 da delegação internacional, 286 pessoas da equipe de imprensa, apoio e expositores, mais 53 crianças na creche.
Importante destacar a participação das mais de 2 mil pessoas em um evento feito “com a cara do povo pobre, negro, das periferias, quilombos e aldeias indígenas”, num momento em que essa parcela da sociedade é a mais atacada. “Diante de um governo de ultradireita, que prejudica os trabalhadores, o meio ambiente, mata povos indígenas e ataca as liberdades democráticas dos trabalhadores”.
“Saímos daqui preparados, com muita garra e disposição de luta, para organizar os trabalhadores da cidade e do campo, o povo pobre, setores oprimidos, juventude, todos e todas, para enfrentar os ataques de Bolsonaro e defender nossos direitos”, afirmou Barela, da coordenação da Central.
A “Lava Jato, Vaza Jato e luta contra a corrupção” resume a posição majoritária no congresso que reconhece a farsa da operação Lava-Jato, sua seletividade, e que o ex-presidente “Lula tem direito a um julgamento regular”. Na prática, a Lava-Jato tem seus bandidos de estimação. Mensagens e áudios mostram que a operação se negou a investigar os bancos, impediu a delação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, livrou a cara do PSDB.”
Mas a CSP-Conlutas reafirma sua independência e posição já aprovada anteriormente de que não vai se somar à campanha Lula Livre, pois é uma mobilização que parte a priori da defesa de que Lula é inocente, e configura uma defesa programática dos governos do PT e de Lula com vistas à eleição de 2022.
Também sabemos que muitos setores de esquerda no Brasil apoiam Nicolás Maduro da Venezuela, mas o apoio a essa ditadura já é tão insustentável e tem trazido tanta miséria ao povo venezuelano, que até o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, já não o apoia.
A CSP-Conlutas votou estar com os trabalhadores e o povo venezuelano para colocar fora a ditadura de Maduro. Contudo, não reconhecemos a oposição de direita de Juán Guaidó e somos frontalmente contrários a qualquer intervenção militar imperialista na Venezuela.