FNOB define resoluções sobre a categoria bancária
14/12/21
O Sindicato dos Bancários do RN participou entre os dias 4 e 5 dezembro no Encontro da Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB em Bauru. Foram cinco representantes da base da categoria e cinco diretores do Sindicato representando o Estado. No primeiro dia a discussão se deu em torno da conjuntura nacional e os desafios para a classe trabalhadora. No dia 5, os bancários foram divididos em grupos, conforme os bancos em que trabalham, para discutir as resoluções que irão guiar a luta da Frente durante o ano que vem.
Para a Caixa Econômica Federal, os trabalhadores do banco que participaram do Encontro definiram as seguintes resoluções:
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Exigir que o banco convoque imediatamente todos os aprovados do concurso de 2014.
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Exigir que o banco lance novo edital de concurso para a contratação de ao menos 20 mil bancários, para suprir os desligamentos dos últimos anos, onde as vagas não foram repostas.
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Exigir a extinção do GDP e que seja feita uma discussão dos objetivos dos empregados de uma forma realmente democrática e com a participação efetiva dos trabalhadores, sem estipular metas obrigatórias de vendas.
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Exigir que a Caixa invista massivamente em tecnologia, sistemas, reformas de mobiliário e das unidades físicas, proporcionando melhores condições de trabalho aos empregados.
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Exigir a distribuição linear de 1 delta “por mérito” a todos os empregados em 2021.
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Exigir que a Caixa pague imediatamente os valores não pagos da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2020 e 2021.
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Rejeitar todas as mudanças no Saúde Caixa do Acordo Coletivo de Trabalho 2020 e dos Aditivos 2021. Lutar pelo retorno da contribuição de 2% dos salários, sem cobrança dos dependentes, com 20% de coparticipação, sem 13ª mensalidade, sem teto de 6,5% de custeio, nem piso por faixa etária.
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Construir chapa própria da FNOB para as eleições da Funcef, buscando unidade com os independentes ou apoiar chapa desses trabalhadores.
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Manter o penhor exclusivo na Caixa, defendendo que o banco é o único 100% público.
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Reverter a privatização da Caixa Seguridade, lutando contra o desmembramento do banco digital e sua privatização, bem como as áreas de cartões, previdência, etc.
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Lutar contra o compartilhamento de estações de trabalho.
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Exigir o pagamento retroativo e mensal de R$ 500 para quem está em home office, pelos gastos com luz, internet e mobiliário.
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Estabelecer um calendário fixo de reuniões da FNOB, nacionalizando a Frente e garantindo assessoria técnica, contábil e jurídica.
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Lutar contra a nova reestruturação nacional que está em discussão.
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Lutar contra o assédio moral em lives, coachs e “treinamento” neoliberal sobre e contra os bancários, em especial os comissionados.
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Lutar contra o descomissionamento de funcionários afastados por licença-médica.
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Reforçar a luta de classe e a consciência de classe do trabalhador, contra a exploração do patrão.
Confira os pontos definidos pelos bancários do BB que participaram da discussão:
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Cassi: Defender e lutar pela disponibilização da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) para todos os empregados, inclusive os novos funcionários e os egressos de outros bancos; contribuir para o aumento de credenciados e lutar pela abertura de novas Clinicassis; participar do Conselho de Usuários da Cassi.
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Eleição Cassi: Realizar uma reunião dos 3 sindicatos – SEEBBAURU, SEEB-MA e SEEB-RN – antes de fechar posicionamento.
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Banco público: Defender o caráter público da instituição, lutando contra a privatização; cobrar posicionamento dos presidenciáveis sobre o tema.
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Mais funcionários: Preencher os “claros” (vagas) existentes com a convocação dos aprovados no último concurso.
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WhatsApp: Criar grupo específico do BB para a FNOB no aplicativo WhatsApp.
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Adição: Exigir que o Banco do Brasil volte a pagar “adição”, quando transferir algum funcionário.
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Acordo Pandemia: Renovar o Acordo de Pandemia, mantendo o não descomissionamento e exigindo que o retorno ao trabalho presencial dos funcionários que estavam em home office passe por avaliação pelo SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).
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Descomissionamento: Lutar pelo fim do descomissionamento após licença de 180 dias.
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Processos administrativos: Cobrar do banco que os processos administrativos aconteçam no prazo, já que atualmente os funcionários nessa situação não podem concorrer a cargos e ficam sem PDG (Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado).
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Função de Caixa: Lutar contra a extinção da função de caixa.
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GDP e Metas: Exigir o fim da GDP (Gestão de Desempenho Profissional) e das metas com obrigatoriedade de vendas.
Confira as resoluções dos bancos privados. Confira a seguir os pontos definidos:
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Questão de gênero: Fazer a discussão sistemática contra assédio moral/sexual, especialmente em relações de gênero; criar ambientes seguros para denúncia e acolhimento das vítimas; realizar mesas, ações e materiais específicos sobre o tema; discutir sobre metas abusivas e os mecanismos de cobranças que os bancos impõem.
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Demissões: Obrigar os bancos a assumirem o compromisso de não demitir durante a pandemia. Caso novas demissões aconteçam, os sindicatos ligados à FNOB devem realizar protestos, paralisando as agências onde ocorreram os desligamentos.
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Adoecimento físico e psicológico: Desenvolver ações de acolhimento; esclarecer e orientar os trabalhadores que possuem processos no INSS; produzir cartilha específica sobre adoecimento da categoria bancária.
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Afastamento: Realizar discussões sobre o corte de benefícios durante período de afastamento, como ticket alimentação e PLR.
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Achatamento dos modelos de gestão nos bancos privados: Realizar discussões sobre os processos de fusão de cargos e setores.
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Precarização: Realizar discussões sobre as plataformas e sistemas precarizados dos bancos, que prejudicam o fluxo de trabalho dos bancários e contribuem para o adoecimento.
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História do movimento sindical: Produzir materiais específicos sobre a história do movimento sindical e as conquistas dos trabalhadores; criar um programa de formação política.