O aumento do PCR (Programa Complementar de Resultados), que tem validade de dois anos, só favoreceu os donos do banco. Para os trabalhadores restou uma mixaria.
No ultimo 24/6, o Itaú/Unibanco voltou a meter a mão no bolso dos funcionários. Com a mixuruca de R$ 200 acrescida à proposta inicial do PCR o valor passa para R$ 1,8 mil, mais um adicional de R$ 300 "pelo sucesso da migração das agências do Unibanco para o Itaú". O péssimo acordo de dois anos foi selado pela Contraf/CUT. O lucro do banco não vai parar de crescer nos próximos dois anos. Ao contrário dos funcionários, que receberão a mesma ninharia.
Segundo a funcionária do Itaú e diretora do Sindicato dos Bancários/RN, Albertina Bertino, “Ao contrário de ser uma conquista esse acordo de dois anos é um absurdo, pois impõe perdas aos bancários, porque, independente dos altos lucros do banco, os trabalhadores irão estar limitados a esse valor. Receber o dinheiro é bom, mas deveria ser muito mais, de acordo com a alta lucratividade do banco. Isso é uma traição à luta dos bancários”.
Enquanto a CONTRF/CUT comemora de mãos dadas com os banqueiros os trabalhadores amargam mais arrocho salarial e exploração do seu tão suado trabalho.
