Entramos no mês de agosto e ainda não há nenhuma proposta de reajuste salarial ou de avanços na pauta de reivindicações dos bancários. Pior ainda: a Contraf/CUT anunciou um calendário de negociações até o dia 24, sendo que nosso Acordo Coletivo acaba logo em seguida, dia 31 de agosto. Isto é tudo que os banqueiros privados e o governo Bolsonaro querem: enrolar até chegar próximo do fim do acordo, para que qualquer péssima proposta seja aprovada sob a ameaça de não haver mais acordo a partir de 1º de setembro.

 

É urgente dar fim a esta paralisia, levada adiante em comum acordo pela Fenaban e pela Contraf/CUT. A Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) e os sindicatos de bancários de Bauru e região/SP, Maranhão e Rio Grande do Norte defendem que haja assembleias dia 09 de agosto em todo o Brasil, para mobilizar a categoria e discutir a paralisação dos bancos, caso sigamos sem propostas.

 

Sem garantia de emprego, contratação de mais empregados, reajuste acima da inflação, manutenção de todos os direitos e melhores condições de trabalho, é greve!

 

Propomos paralisação parcial e manifestações no dia 12 de agosto e deflagração da greve a partir do dia 15.

 

Os bancos nunca lucraram tanto e os trabalhadores nunca ganharam tão pouco e foram tão explorados.

 

Basta! Só a luta muda a vida e chegou a hora da ação.