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Pela Revogação da Reforma Trabalhista

07/12/22

O Sindicato dos Bancários do RN, assim como a CSP-Conlutas defende a revogação integral da Reforma Trabalhista e não quer a volta do Imposto Sindical, recurso que devolvemos há anos nossos sindicalizados.
Esclarecemos nosso posicionamento devido à matéria "Centrais dizem a Lula que são contra a revogação da reforma trabalhista", publicada em 1° de dezembro, no site da Revista Veja. A reportagem informa que as centrais sindicais que se reuniram com Lula no gabinete de transição, em Brasília (DF), se colocaram contra a revogação da reforma trabalhista do governo de Michel Temer e a volta do Imposto Sindical. A CSP Conlutas não estava presente nessa reunião.
É importante resgatar que o desmonte da legislação trabalhista, realizado pelo governo Temer, é uma das principais causas para a precarização absoluta das condições de trabalho no país.
Desde 2017, pesquisas revelavam que a medida não gerou empregos e contribuiu para aumentar a informalidade.
Após a pandemia, só recentemente a taxa de emprego voltou a subir. Pesquisa recente do IBGE apontou crescimento no emprego no último trimestre. Contudo, o maior aumento da ocupação ocorreu entre trabalhadores sem carteira assinada, atingindo um recorde histórico.
Enquanto o número de trabalhadores com carteira assinada passou de 36,4 milhões para 39,4 milhões, indicando um aumento de 8,3%, o número de trabalhadores sem carteira assinada passou de 18,5 milhões para 21 milhões no mesmo período, 2,4 milhões a mais nessa condição, o que corresponde a uma alta de 13,2%.
A CSP-Conlutas sempre se posicionou avessa ao custeio do Estado. A independência financeira tem como objetivo garantir a independência política das entidades representativas da classe trabalhadora.
Na fundação da CSP-Conlutas constou de seu programa o combate ao Imposto Sindical.
O Sindicato dos Bancários do RN devolveu o importo sindical a que fazia jus durante anos, e mais recentemente vem devolvendo o desconto assistencial acordado entre Febraban e Contraf CUT, que vem sendo descontado até mesmo da PLR dos bancários.
O Imposto Sindicalé um meio de controlar as organizações dos trabalhadores e torná-las dependentes do Estado, os trabalhadores devem ser livres para decidir suas formas de organização e de financiamento.