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Presidente da Caixa faz reunião com empregados do RN e é cobrada por Sindicato para contratações, fim do GDP e efetivação de caixas e tesoureiros

10/07/23

Na sexta-feira, 7 de julho, a presidente da Caixa, Rita Serrano, presente em Natal desde o dia anterior para uma agenda junto a prefeitos e ações do governo, fez parte de uma reunião com cerca de 150 bancários, de várias agências e unidades do RN. Além dela, participaram outros dois vice-presidentes, alguns superintendentes, e gerentes aqui do RN, e também vários colegas da base. O formato aconteceu em forma de bate-papo aberto e, após uma fala inicial da presidente, a palavra foi aberta a todos. Após manifestação da Agecef, os representantes do sindicato intervieram denunciando a situação terrível em que se encontra a Caixa, cujos trabalhadores atravessaram toda a pandemia atendendo exaustivamente, concentrando todos os pagamentos sociais e adoecendo em larga escala, além da morte de vários colegas. Também denunciamos que aumentaram o números de clientes, contas, operações e volume de negócios, mas temos 15 mil empregados a menos! 
O Sindicato reforçou a cobrança já feira 2 dias antes, em Brasília, em reunião onde a presidente Rita não compareceu, mas que foi realizada com seu vice-presidente de pessoas, Sérgio Mendonça. Distribuímos a todos um panfleto com o conjunto de nossa pauta de reivindicações e exigimos novamente a necessidade de mais contratações, fim do GDP (que serve como instrumento de assédio e coação), efetivação dos caixas e tesoureiros (transformados em "funções-minuto") e mudanças no Saúde Caixa, voltando atrás dos ataques feitos nos últimos anos.
 
  Rita serrano respondeu a estas críticas e exigências, como a inúmeras outras levantadas pela base, como a necessidade de recriar as Gipes locais e ter um contato mais próximo com a área de pessoas e acesso ao Saúde Caixa, com promessas de que, aos poucos, tudo vai ser melhorado.
 Infelizmente, ainda não é o que estamos vendo. Após 6 meses do novo governo, a pressão por metas segue altíssima, o déficit de empregados segue da mesma maneira e já foi dito que não haverá novo concurso neste ano. 
Nós seguiremos lutando para que haja mais empregados, melhores condições de trabalho e retomada e ampliação dos nossos direitos. Não adiantam apenas palavras; queremos mudanças concretas.