Notícias

CAIXA: Abaixo a Reestruturação!

15/06/10

NOITES SEM DORMIR, ANGÚSTIA, INCERTEZAS E MUITA PRESSÃO É O RESULTADO DA DESASTROSA REESTRUTURAÇÃO PARA OS EMPREGADOS DAS ÁREAS-MEIO. UNILATERALMENTE, A CAIXA DECIDIU FECHAR SETORES COMO A GICOT, GICOP, GIFUG, ETC., E, COM ISSO, DESMONTAR O MODELO DE GERÊNCIAS DE FILIAIS EM TODO O PAÍS.

 

Muitos empregados perde-ram a função, ou seja, parte do salário, e/ou estão mudando de setor ou mesmo de cidade. Não se pode esquecer também daqueles que se aposentaram no PAA, pressiona-dos pela onda de incertezas trazida com essas mudanças.

 

No que depender da Caixa, vem mais por aí: RESUT, RERET e as RETPV's também estão na lista das áreas que serão reestruturadas. Essa política do governo Lula de desrespeito para com os bancários da Caixa e de desmonte da empresa deve ser combatida veementemente. Os empregados da Caixa devem se mobilizar em todo o país para dizer NÃO à reestruturação.

 

Dia 17 está marcada uma assembleia para discutir esse e outros temas específicos, com o objetivo de construir a mobilização nacional, marcada para o dia 29.
Além da mobilização, o Sindicato entrou na justiça e ganhou uma liminar que impede a perda da função e a transferência sem a anuência do empregado. O julgamento será no dia 21/6/10, às15h20min.

Nossa maior resposta, no entanto, deve ser dada nas ruas. A Caixa sabe da força que têm seus funcionários, como demonstraram as greves nos últimos anos. Temos que deixar claro que, se for preciso, não esperaremos até setembro ou outubro para paralisar o banco contra a reestruturação.

 

GOVERNO E CAIXA DESCUMPREM ACORDO COLETIVO.
Até agora o PCC/PFG e a Avaliação por Mérito não saíram do papel.


O governo Lula e a Caixa não cansam de atacar os seus empregados. Agora se recusam a cumprir o que assinaram com a categoria no Acordo Coletivo e as conquistas das nossas greves e mobilizações, como o PCC/PFG e a avaliação por mérito, não estão garantidas.

 

O Acordo Coletivo previa a apresentação do novo plano de cargos e comissões em junho de 2009 e a implantação definitiva em dezembro último, mas, até o momento, não temos nada de concreto.

 

O que se sabe é que, assim como o PCS, o PCC/PFG virá com mais ataques aos bancários. A redução da jornada de trabalho das funções técnicas de 8 horas (com exceção dos avaliadores de penhor e dos técnicos de operações de retaguarda) para 6 horas COM redução salarial e a exigência do saldamento do REG/REPLAN, para que o empregado possa migrar para o novo plano de funções, são inaceitáveis!

 

Já a avaliação por mérito corre o risco de não ser implementada, pois a Caixa afirma não ter provisionado recursos no orçamento para efetivá-la este ano. Um verdadeiro absurdo! A Caixa tem a obrigação de implementar a avaliação, que é uma conquista da categoria, e, ao mesmo tempo, sentar para negociar a melhoria dos critérios e correções das distorções, entre elas, o fato de 20% dos empregados ficarem sem delta.

 

LULA CONTRA AS EMPRESAS ESTATAIS

O GOVERNO LULA ATACA AINDA MAIS O TRABA-LHADOR NO FINAL DO SEU SEGUNDO MANDATO.

 

A reestruturação e o PCC/PFG com redução de salário são provas disso. Na Caixa ainda está ocorrendo uma verdadeira privatização por dentro, com a transferência para os correspondentes bancários e lotéricos de imensas fatias do lucro do banco. Esses setores aumentaram imensamente seus lucros utilizando a carteira de clientes da Caixa, ganhando com contas, empréstimos e cartões. Esse lucro, que deveria ser revertido para a saúde, moradia e educação do povo brasileiro, agora é destinado para a iniciativa privada.

 

Outra empresa pública que vem sofrendo com os ataques do governo é a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Uma medida provisória, encaminhada ao Congresso pelo Ministro das Comunicações Hélio Costa, pretende iniciar a privatização da empresa, ao transformá-la em Sociedade Anônima. Isso vai permitir que ações dos Correios sejam negociadas em bolsas de valores, desviando a atuação da empresa para a busca do lucro pelo lucro.

 

A luta para manter Caixa e Correios 100% públicos é de todos os brasileiros. Não podemos permitir que Lula ou qualquer outro governante desmonte o patrimônio que é nosso!

 

 NA SEXTA-FEIRA, 11/6, os funcionários da Caixa se vestiram de preto em mais um protesto contra a reestruturação do Banco. A manifestação faz parte do calendário de lutas que está sendo encaminhado pelo Sindicato dos Bancários no RN.

 

ENQUANTO ISSO A CONTRAF/CUT...

 

ESTÁ MAIS PREOCUPADA EM ELEGER SEUS CANDIDATOS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES E GARANTIR CARGOS, LIBERAÇÕES E AS BENESSES QUE TIVERAM NOS ÚLTIMOS OITO ANOS.

 

Não faltam motivos para organizar a luta e a resistência dos trabalhadores, mas a CONTRAF/CUT, contraditoriamente, se recusa a mobilizar a categoria para enfrentar o governo. É assim em todo o país e também aqui no Estado, onde a CUT e as direções ligadas a essa central, como a da APCEF, estão ausentes de todas as lutas dos bancários.

 

A Contraf/CUT tem sido omissa diante do descumprimento do acordo coletivo, da possibilidade de redução de salários e da discriminação aos empregados que permanecem no REG/REPLAN. Limitar-se a atuar nas mesas de negociação com a direção da Caixa, sem mobilizar a categoria para envolvê-la nessa discussão, não nos trará nenhuma conquista.

 

Mais do que nunca é preciso construir uma alternativa para os bancários de todo o país! Somente a luta contra o governo e seus defensores no movimento dos trabalhadores, como são a CUT, CTB e Força Sindical, trará vitórias para todos nós.