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Banqueiros com as burras cheias enquanto os bancários ficam com as migalhas

28/08/24

Quem já viveu algumas décadas sabe que “estar com as burras cheias” é uma expressão antiga que significa estar rico, com bastante dinheiro ou posses. A expressão ainda é utilizada em algumas regiões do interior do Brasil e serve perfeitamente para traduzir a nossa indignação enquanto os bancos estão com os cofres cheios e nós, bancários, lutamos por condições dignas de trabalho.
 
Desde junho, os bancários apresentaram suas propostas, mas os bancos negaram todas as reivindicações da categoria, inclusive as que beneficiariam os clientes. Em 2023, o setor bancário lucrou R$ 145 bilhões, mesmo assim alega não ter dinheiro para melhorar a vida dos bancários e o atendimento à população.
 
Enquanto os bancos enchem suas burras a custa da exploração de seus trabalhadores, a categoria enfrenta um verdadeiro massacre. A pressão por metas abusivas, o assédio moral e a falta de valorização profissional estão levando muitos bancários ao esgotamento mental e o Burnout tornou-se diagnóstico comum.
 
Por outro lado, a Contraf-cut age no faz de conta. A falta de assertividade nas negociações e a priorização de interesses dos banqueiros e do governo Lula em detrimento das necessidades dos trabalhadores é uma grande traição que coloca em risco os direitos e conquistas dos trabalhadores.
 
Com isso, as propostas apresentadas pelos bancos são um tapa na cara da categoria e nós estamos cansados de injustas e migalhas oferecidas pelos bancos. Nossas reivindicações são justas e necessárias. Não vamos aceitar menos do que merecemos. É hora de mostrarmos nossa força e exigir o que é de direito.
 
Convocamos todos os bancários para a assembleia geral que será realizada hoje, 28 de agosto, às 18h30, na sede do sindicato: Av. Deodoro, 419, Petrópolis.