Bancários RN se solidariza com equipe de jornalismo da Al-Jazeera morta em Gaza, e segue denunciando o genocídio palestino
12/08/25
O jornalista palestino Anas Al-Shifa e outros colegas da Al-Jazeera, rede que pertence ao governo do Catar, foram mortos em um ataque de Israel à cidade de Gaza no último domingo (10/08).
O ataque foi direcionado a uma tenda que abrigava os profissionais, em frente ao portão principal do Hospital al-Shifa, matando também Mohammed Qreiqeh e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa.
A emissora classificou o ataque como deliberado e direcionado, afirmando que foi uma tentativa de silenciar jornalistas palestinos que continuam sendo as únicas vozes presentes em Gaza, já que Israel proíbe a entrada de repórteres internacionais desde o início da guerra.
Mais de 260 jornalistas e organizações de imprensa internacionais assinaram uma petição intitulada Freedom To Report, exigindo acesso imediato e irrestrito à Faixa de Gaza, já que desde o início do conflito, há quase dois anos, a entrada segue bloqueada por Israel e pelo Hamas.
Desde o início da guerra, em 07 de outubro de 2023, pelo menos 186 jornalistas foram mortos, dos quais 178 eram palestinos mortos por Israel, segundo dados da CPJ.
Atos exigem embargo energético contra apartheid israelense
Um dia antes da morte de Anas, um ato da Ação Global contra o Apartheid reuniu ativistas, militantes, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras. O objetivo é reforçar a exigência de que o governo brasileiro rompa todas as relações com Israel, impondo um embargo energético e militar já.