Os números da PLR divulgados antes do carnaval pelos Bancos, que mais uma vez bateram recordes de lucros, seguem sendo criticados pelos funcionários dos Privados. O HSBC é um exemplo. Com um lucro de 1,082 bilhão em 2010, um aumento de 61% com relação ao ano de 2009, o Banco inglês diminuiu a PLR e o PPR (Programa de Participação de Resultados).
No acordo coletivo, a Contraf/CUT autorizou os bancos a descontarem da PLR os programas internos de remuneração. “Na prática a PPR é pra inglês ver. Os bancos aumentam o lucro exageradamente e isso não se reflete na PLR. Infelizmente esta tem sido a lógica dos banqueiros: engordar os cofres enquanto os trabalhadores ficam com piores condições de trabalho e salários achatados’‘, afirmou o diretor financeiro do Sindicato e funcionário do HSBC, Eduardo Xavier, antes de concluir: ‘‘Enquanto isso na semana passada os banqueiros juntamente com a Contraf/CUT cantavam em alto e bom som que o banco não descontaria o suposto adiantamento de 15% da PPR feito no ano passado. Tudo balela”, disparou.