O PSDB e o PT se combatem hoje não por possuir projetos de governo ou ideológicos distintos, mas sim pela simples razão de que disputam o mesmo espaço ideológico, e cada um deles quer parecer mais "confiável" aos detentores do verdadeiro poder.


A diferença é uma só: O PSDB só tem alguma influência quando institucionalizado, ou seja, exercendo o poder em alguma esfera, e o PT controla a CUT e suas subsidiárias, e mesmo fora do poder ainda consegue ter uma certa inserção na massa, inserção esta que está diminuindo mas ainda subsiste pelo aparelhamento das entidades de classe. No frigir dos ovos, tanto PSDB como o PT se originam da mesma mãe: são irmãos que querem ocupar o maior espaço possível.


    Para a classe trabalhadora nenhum serve.  É preciso criar uma alternativa possível que possa preencher o espaço à esquerda deixado pela "endireitização" do PT. Esta seria a tarefa das centrais sindicais e entidades de classe, para exercer o papel de pressão sobre o governo na defesa dos direitos dos trabalhadores, mas parece que os cerca de 160 milhões repassados pelo governo para as Centrais Sindicais fizeram com que elas sofram de uma terrível amnésia e ausência de crítica.


    Hoje, não há mais dois projetos para o Brasil, representados, um pelo PSDB e outro pelo PT. Só há um pensamento que representa as idéias dos dois, e a disputa se dá pelo poder e ocupação do espaço político. Essencialmente não há mais qualquer diferença entre os dois partidos, a não ser a CUT e sua influência no meio sindical.


Em que pesem e há que se respeitar opiniões contrárias, nos bancos públicos, tudo o que FHC quis fazer e não conseguiu, o PT fez, e o fez apenas porque contou com o apoio das entidades: Cut, Fenae, Apcefs; Sindicatos.....

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    O PSDB e o PT se combatem hoje não por possuir projetos de governo ou ideológicos distintos, mas sim pela simples razão de que disputam o mesmo espaço ideológico, e cada um deles quer parecer mais "confiável" aos detentores do verdadeiro poder.


A diferença é uma só: O PSDB só tem alguma influência quando institucionalizado, ou seja, exercendo o poder em alguma esfera, e o PT controla a CUT e suas subsidiárias, e mesmo fora do poder ainda consegue ter uma certa inserção na massa, inserção esta que está diminuindo mas ainda subsiste pelo aparelhamento das entidades de classe. No frigir dos ovos, tanto PSDB como o PT se originam da mesma mãe: são irmãos que querem ocupar o maior espaço possível.


    Para a classe trabalhadora nenhum serve.  É preciso criar uma alternativa possível que possa preencher o espaço à esquerda deixado pela "endireitização" do PT. Esta seria a tarefa das centrais sindicais e entidades de classe, para exercer o papel de pressão sobre o governo na defesa dos direitos dos trabalhadores, mas parece que os cerca de 160 milhões repassados pelo governo para as Centrais Sindicais fizeram com que elas sofram de uma terrível amnésia e ausência de crítica.


    Hoje, não há mais dois projetos para o Brasil, representados, um pelo PSDB e outro pelo PT. Só há um pensamento que representa as idéias dos dois, e a disputa se dá pelo poder e ocupação do espaço político. Essencialmente não há mais qualquer diferença entre os dois partidos, a não ser a CUT e sua influência no meio sindical.


Em que pesem e há que se respeitar opiniões contrárias, nos bancos públicos, tudo o que FHC quis fazer e não conseguiu, o PT fez, e o fez apenas porque contou com o apoio das entidades: Cut, Fenae, Apcefs; Sindicatos.....

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Notícias

Artigo: A 'endireitização' do PT

14/03/11

O rompimento do PT com suas bandeiras históricas começou em 1989 e culminou com o abandono da ética na política. Agora é o poder pelo poder. Antigamente havia alguma disputa entre o PT e o PSDB ou entre os dois projetos políticos para o País e o governo: o do PSDB, mais associado e dependente às grandes economias internacionais; outro, do PT, mais voltado ao incremento à indústria nacional, independente e autônomo. Isso já não existe mais.


    O PT assumiu o capitalismo de Estado, financiando a iniciativa privada com enormes subsídios (dinheiro público), concentrando renda e condenando o país a apenas duas classes: uma, ínfima, de muito ricos, outra, enorme, de pobres. O novo projeto petista sacrificou a antiga classe média com um discurso apócrifo e demagógico de que a classe média é a de quem ganha até três salários mínimos. A bolsa-família é para manter os miseráveis sem questionar  a mistura de privatização do Estado pelos poucos que muito tem e assistencialismo populista pelos que nada tem.


    O assistencialismo poderá ser retirado a qualquer momento. O populismo nunca foi nem será verdadeira distribuição de renda. Esta se dá apenas pela transferência do capital para o trabalho, contra-mão do que os petistas defendem como bandeira hoje ao afirmar que "é necessário desonerar as folhas de pagamento das empresas".


    O PSDB e o PT se combatem hoje não por possuir projetos de governo ou ideológicos distintos, mas sim pela simples razão de que disputam o mesmo espaço ideológico, e cada um deles quer parecer mais "confiável" aos detentores do verdadeiro poder.


A diferença é uma só: O PSDB só tem alguma influência quando institucionalizado, ou seja, exercendo o poder em alguma esfera, e o PT controla a CUT e suas subsidiárias, e mesmo fora do poder ainda consegue ter uma certa inserção na massa, inserção esta que está diminuindo mas ainda subsiste pelo aparelhamento das entidades de classe. No frigir dos ovos, tanto PSDB como o PT se originam da mesma mãe: são irmãos que querem ocupar o maior espaço possível.


    Para a classe trabalhadora nenhum serve.  É preciso criar uma alternativa possível que possa preencher o espaço à esquerda deixado pela "endireitização" do PT. Esta seria a tarefa das centrais sindicais e entidades de classe, para exercer o papel de pressão sobre o governo na defesa dos direitos dos trabalhadores, mas parece que os cerca de 160 milhões repassados pelo governo para as Centrais Sindicais fizeram com que elas sofram de uma terrível amnésia e ausência de crítica.


    Hoje, não há mais dois projetos para o Brasil, representados, um pelo PSDB e outro pelo PT. Só há um pensamento que representa as idéias dos dois, e a disputa se dá pelo poder e ocupação do espaço político. Essencialmente não há mais qualquer diferença entre os dois partidos, a não ser a CUT e sua influência no meio sindical.


Em que pesem e há que se respeitar opiniões contrárias, nos bancos públicos, tudo o que FHC quis fazer e não conseguiu, o PT fez, e o fez apenas porque contou com o apoio das entidades: Cut, Fenae, Apcefs; Sindicatos.....