Cutistas insistem na farsa do aumento real ao anunciar a pautinha miserável de reivindicações que servirá de base para as traições da campanha salarial
Tem sido sempre a mesmíssima história desde 2003, quando Lula foi eleito e o PT ascendeu ao poder: os pelegos da CUT fazem de tudo para boicotar as lutas e rebaixar as reivindicações da classe trabalhadora. Tudo para proteger o governo federal, ao qual são subservientes e com o qual colaboram descaradamente em troca de cargos e favorecimentos.
Não por acaso, os cutistas já são reconhecidamente tachados de capachos e traidores. E a expressão "cutista" virou um sinônimo para "pelego", "governista". Pode não estar ainda no dicionário, mas já está na boca e na mente dos trabalhadores brasileiros, notadamente entre nós, bancários, que temos sido vítimas preferenciais das traições dos pelegos da CUT.
Conferência fajuta
No último sábado, em São Paulo, os cutistas da capital e do interior paulista se reuniram para "erguerem o braço" e aprovarem "daquele jeito" as tais "reivindicações do estado de SP" a serem levadas à conferência nacional da Contraf/CUT, a ser realizada também em São Paulo no fim de semana que vem, entre sexta e domingo.
Na verdade, as reivindicações fajutas, que foram aprovadas nessa conferência também fajuta de SP, não passam de um mero e real "pacotão" preparado pela ala majoritária do PT e da CUT, de alcunha Articulação ou ArtBan. Os caciques pelegos da CUT, aqueles que pensam um pouquinho mais que a maioria de acéfalos, preparam este "pacotão" e o vão enfiando goela abaixo, na base de encontros fechados em hotéis cinco estrelas, comilanças e manobras indecentes, contando, para tanto, com seus delegados sindicalistas pelegos, totalmente distanciados dos trabalhadores, que se servem ao vergonhoso papel de "macacas-de-auditório", participando destas conferências viciadas com a grotesca missão de meramente erguerem os braços na hora H.
Nessa base, os cutistas de SP levarão ao próximo hotel de luxo, agora nacional, uma pautinha de reivindicações pra lá de rebaixada, com índice miserável de 12,5% de reajuste salarial, anunciando que "falam em nome de todos os bancários do estado de São Paulo". Mentira!
As reivindicações cutistas para 2011
Basta ler a capa do website do Sindicato dos Bancários de São Paulo/CUT para já entender, de cara, onde os pelegos querem chegar. Eles anunciam, com a maior cara-de-pau do mundo: "São Paulo quer a reposição da inflação e aumento real de 5%". E segue: "Reivindicações serão levadas à discussão na Conferência Nacional dos Bancários que definirá pauta única da categoria a ser entregue à Federação dos Bancos".
Com isso, o que os cutistas querem dizer é que não reivindicarão a reposição das perdas salariais e que não negociarão questões econômicas com a direção dos bancos públicos, mantendo o governo federal confortavelmente fora da briga, sem ter que se preocupar com os centenas de milhares de bancários da CEF, do BB, do BASA e do BNB. Pautinha rebaixada, mesa única e traição de sempre.
Traição anunciada
Todos sabemos que os cutistas farão de tudo para encerrar logo a campanha salarial. E já rebaixam as reivindicações justamente para ficar mais fácil na hora de consumar a traição derradeira, ao aceitar qualquer migalha como proposta e botar um ponto final às greves, que podem arranhar a imagem do governo federal.
Em outras palavras, ao saírem com um índice de míseros 12,5%, os pelegos da CUT deixam os bancários muito longe de sequer repor suas perdas salariais, que passam de 100% nos bancos públicos e 30% nos privados.
Os cutistas, que adentram a campanha salarial se auto-intitulando "representantes dos bancários", levam toda a discussão econômica para a mesa única da Fenaban, preservando o governo, que é quem mais deve aos bancários.
A verdade é que, com os cutistas no comando, a derrota dos trabalhadores já está anunciada. Por isso, temos que virar a mesa nas assembleias! ">
Cutistas insistem na farsa do aumento real ao anunciar a pautinha miserável de reivindicações que servirá de base para as traições da campanha salarial
Tem sido sempre a mesmíssima história desde 2003, quando Lula foi eleito e o PT ascendeu ao poder: os pelegos da CUT fazem de tudo para boicotar as lutas e rebaixar as reivindicações da classe trabalhadora. Tudo para proteger o governo federal, ao qual são subservientes e com o qual colaboram descaradamente em troca de cargos e favorecimentos.
Não por acaso, os cutistas já são reconhecidamente tachados de capachos e traidores. E a expressão "cutista" virou um sinônimo para "pelego", "governista". Pode não estar ainda no dicionário, mas já está na boca e na mente dos trabalhadores brasileiros, notadamente entre nós, bancários, que temos sido vítimas preferenciais das traições dos pelegos da CUT.
Conferência fajuta
No último sábado, em São Paulo, os cutistas da capital e do interior paulista se reuniram para "erguerem o braço" e aprovarem "daquele jeito" as tais "reivindicações do estado de SP" a serem levadas à conferência nacional da Contraf/CUT, a ser realizada também em São Paulo no fim de semana que vem, entre sexta e domingo.
Na verdade, as reivindicações fajutas, que foram aprovadas nessa conferência também fajuta de SP, não passam de um mero e real "pacotão" preparado pela ala majoritária do PT e da CUT, de alcunha Articulação ou ArtBan. Os caciques pelegos da CUT, aqueles que pensam um pouquinho mais que a maioria de acéfalos, preparam este "pacotão" e o vão enfiando goela abaixo, na base de encontros fechados em hotéis cinco estrelas, comilanças e manobras indecentes, contando, para tanto, com seus delegados sindicalistas pelegos, totalmente distanciados dos trabalhadores, que se servem ao vergonhoso papel de "macacas-de-auditório", participando destas conferências viciadas com a grotesca missão de meramente erguerem os braços na hora H.
Nessa base, os cutistas de SP levarão ao próximo hotel de luxo, agora nacional, uma pautinha de reivindicações pra lá de rebaixada, com índice miserável de 12,5% de reajuste salarial, anunciando que "falam em nome de todos os bancários do estado de São Paulo". Mentira!
As reivindicações cutistas para 2011
Basta ler a capa do website do Sindicato dos Bancários de São Paulo/CUT para já entender, de cara, onde os pelegos querem chegar. Eles anunciam, com a maior cara-de-pau do mundo: "São Paulo quer a reposição da inflação e aumento real de 5%". E segue: "Reivindicações serão levadas à discussão na Conferência Nacional dos Bancários que definirá pauta única da categoria a ser entregue à Federação dos Bancos".
Com isso, o que os cutistas querem dizer é que não reivindicarão a reposição das perdas salariais e que não negociarão questões econômicas com a direção dos bancos públicos, mantendo o governo federal confortavelmente fora da briga, sem ter que se preocupar com os centenas de milhares de bancários da CEF, do BB, do BASA e do BNB. Pautinha rebaixada, mesa única e traição de sempre.
Traição anunciada
Todos sabemos que os cutistas farão de tudo para encerrar logo a campanha salarial. E já rebaixam as reivindicações justamente para ficar mais fácil na hora de consumar a traição derradeira, ao aceitar qualquer migalha como proposta e botar um ponto final às greves, que podem arranhar a imagem do governo federal.
Em outras palavras, ao saírem com um índice de míseros 12,5%, os pelegos da CUT deixam os bancários muito longe de sequer repor suas perdas salariais, que passam de 100% nos bancos públicos e 30% nos privados.
Os cutistas, que adentram a campanha salarial se auto-intitulando "representantes dos bancários", levam toda a discussão econômica para a mesa única da Fenaban, preservando o governo, que é quem mais deve aos bancários.
A verdade é que, com os cutistas no comando, a derrota dos trabalhadores já está anunciada. Por isso, temos que virar a mesa nas assembleias! ">
Cutistas insistem na farsa do aumento real ao anunciar a pautinha miserável de reivindicações que servirá de base para as traições da campanha salarial
Tem sido sempre a mesmíssima história desde 2003, quando Lula foi eleito e o PT ascendeu ao poder: os pelegos da CUT fazem de tudo para boicotar as lutas e rebaixar as reivindicações da classe trabalhadora. Tudo para proteger o governo federal, ao qual são subservientes e com o qual colaboram descaradamente em troca de cargos e favorecimentos.
Não por acaso, os cutistas já são reconhecidamente tachados de capachos e traidores. E a expressão "cutista" virou um sinônimo para "pelego", "governista". Pode não estar ainda no dicionário, mas já está na boca e na mente dos trabalhadores brasileiros, notadamente entre nós, bancários, que temos sido vítimas preferenciais das traições dos pelegos da CUT.
Conferência fajuta
No último sábado, em São Paulo, os cutistas da capital e do interior paulista se reuniram para "erguerem o braço" e aprovarem "daquele jeito" as tais "reivindicações do estado de SP" a serem levadas à conferência nacional da Contraf/CUT, a ser realizada também em São Paulo no fim de semana que vem, entre sexta e domingo.
Na verdade, as reivindicações fajutas, que foram aprovadas nessa conferência também fajuta de SP, não passam de um mero e real "pacotão" preparado pela ala majoritária do PT e da CUT, de alcunha Articulação ou ArtBan. Os caciques pelegos da CUT, aqueles que pensam um pouquinho mais que a maioria de acéfalos, preparam este "pacotão" e o vão enfiando goela abaixo, na base de encontros fechados em hotéis cinco estrelas, comilanças e manobras indecentes, contando, para tanto, com seus delegados sindicalistas pelegos, totalmente distanciados dos trabalhadores, que se servem ao vergonhoso papel de "macacas-de-auditório", participando destas conferências viciadas com a grotesca missão de meramente erguerem os braços na hora H.
Nessa base, os cutistas de SP levarão ao próximo hotel de luxo, agora nacional, uma pautinha de reivindicações pra lá de rebaixada, com índice miserável de 12,5% de reajuste salarial, anunciando que "falam em nome de todos os bancários do estado de São Paulo". Mentira!
As reivindicações cutistas para 2011
Basta ler a capa do website do Sindicato dos Bancários de São Paulo/CUT para já entender, de cara, onde os pelegos querem chegar. Eles anunciam, com a maior cara-de-pau do mundo: "São Paulo quer a reposição da inflação e aumento real de 5%". E segue: "Reivindicações serão levadas à discussão na Conferência Nacional dos Bancários que definirá pauta única da categoria a ser entregue à Federação dos Bancos".
Com isso, o que os cutistas querem dizer é que não reivindicarão a reposição das perdas salariais e que não negociarão questões econômicas com a direção dos bancos públicos, mantendo o governo federal confortavelmente fora da briga, sem ter que se preocupar com os centenas de milhares de bancários da CEF, do BB, do BASA e do BNB. Pautinha rebaixada, mesa única e traição de sempre.
Traição anunciada
Todos sabemos que os cutistas farão de tudo para encerrar logo a campanha salarial. E já rebaixam as reivindicações justamente para ficar mais fácil na hora de consumar a traição derradeira, ao aceitar qualquer migalha como proposta e botar um ponto final às greves, que podem arranhar a imagem do governo federal.
Em outras palavras, ao saírem com um índice de míseros 12,5%, os pelegos da CUT deixam os bancários muito longe de sequer repor suas perdas salariais, que passam de 100% nos bancos públicos e 30% nos privados.
Os cutistas, que adentram a campanha salarial se auto-intitulando "representantes dos bancários", levam toda a discussão econômica para a mesa única da Fenaban, preservando o governo, que é quem mais deve aos bancários.
A verdade é que, com os cutistas no comando, a derrota dos trabalhadores já está anunciada. Por isso, temos que virar a mesa nas assembleias!