O Manifesto, em defesa da categoria e pela estabilidade no emprego, contou com a presença de todos os diretores do Sindicato e teve ampla cobertura da imprensa. Na ocasião foi entregue um comunicado a população com as reinvidicações da categoria.

A data base dos bancários é no mês de agosto e, mais uma vez, os banqueiros e o Governo Federal prometem endurecer nas negociações. A presidenta Dilma Rousseff que já cortou R$ 50 bilhões do orçamento quer mandar a conta da crise, agora, para os trabalhadores. Ao mesmo tempo, os banqueiros seguem como o segmento da sociedade que mais lucra no país às custas da exploração dos funcionários e dos clientes.

Em 2011, os bancários reivindicam um reajuste de 26%, além da reposição das perdas salariais acumuladas nos Bancos Públicos desde a implantação do Plano Real. No Banco do Brasil, os prejuízos acumulados pelos funcionários são de 86,68% enquanto na Caixa Econômica Federal, o percentual chega a 98,62%. No BNB a defasagem está em 107,46%.

A questão salarial, no entanto, é apenas um dos pontos de pauta. A categoria também luta pela isonomia entre bancários novos e antigos, o fim do assédio moral nas agências, jornada de 6 horas semanais para todos os funcionários sem redução nos salários, estabilidade do emprego nos Bancos Privados e o fim das metas abusivas que, para serem cumpridas, vêm provocando o adoecimento dos bancários. Hoje, por exemplo, 20% do quadro de funcionários do HSBC estão afastados das agências por motivos de doenças adquiridas no trabalho.

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