Depois de os bancários em geral, e em especial os da Caixa
Econômica Federal, assitirem à passagem em branco do ano de 2010,
cinicamente chamado pela Contraf/CUT e seus sindicatos de "ano da
isonomia", a farsa da "isonomia obtida em gabinetes" volta a ser
montada. As entidades governistas há anos ignoram esta bandeira
fundamental para os bancários nos momentos de luta, fazendo do tema uma
letra morta, que consta em nossa pauta, mas nunca é exigido seriamente
nas negociações. Por outro lado, para simular interesse por essa
bandeira histórica, os sindicatos dirigidos pelo PT e pelo PCdoB
novamente insistem em acreditarmos e "pressionarmos" os deputados para
que nos garantam tal direito;
Com este propósito, essencialmente o de fazer lobby
parlamentar, foi organizado o Encontro Nacional sobre a Isonomia, em
Brasília, no dia 20 de setembro. Este evento acabou num fragoroso
fracasso. Nem se pode chamar tal reunião de encontro, pois não houve
espaço para uma única manifestação dos bancários acerca do conteúdo de
nossa luta ou de encaminhamentos a serem tomados.
O pseudo-encontro se resumiu a um tempo ínfimo de 1h e 20min,
ocupado todo ele pela manifestação dos pelegos da Contraf que compunham a
mesa, mais um longo informe jurídico sobre pretensos avanços judiciais
que poderiam embasar uma ação em torno da isonomia e, para finalizar, a
monopolização da palavra por uma deputada do PT do DF, chamada Érica. A
tal congressista, governista como o restante da mesa, e uma das que
votou a favor da MP 532 que abre a privatização dos Correios, claramente
não é aliada dos bancários. Nem ela, nem qualquer outro dos deputados
que nunca fizeram nada pela aprovação da isonomia.
Faz 9 anos que a Frente Popular governa o país, dirige o DEST
(departamento das estatais apontado como "culpado" pela orientação de
discriminação entre funcionários, desde a época de FHC) e nomeia os
presidenets dos bancos estatais. Então, a isonomia só não foi adotada
porque o PT não quer! São o PT, seus deputados e base governista e os
governos Lula e Dilma, os culpados pela continuidade de uma situação em
que colegas mais antigos são discriminados, como os adeptos do
REG/Replan da CEF; aposentados não mantêm seus direitos; e todos os
funcionários a partir de 1998 não possuem anuênio, licença-prêmio e
abonos por interesse normatizados.
O caminho da espera eterna pela boa vontade da Justiça ou, pior
ainda, de um Congresso nacional repleto de picaretas, corruptos e
governistas, eleitos com o dinheiro dos banqueiros, não vai nos levar a
lugar algum. O "encontro" desastroso do dia 20 mostrou mais uma vez
isso. Apenas 70 presentes, sem base nenhuma, e sem qualquer debate. Foi o
típico factoide, apenas para "inglês ver". na sua continuidade, houve
um ato ainda mais esvaziado (por se tratar de uma manifestação em frente
à matriz da CEF, no horário do almoço, quando se pretendia a
participação massiva dos milhares de colegas do prédio), tendo, quando
muito, 100 pessoas, que eram os dirigentes que estavam no encontro e
mais a burocracia do sindicato de Brasília. E, para fechar com "chave de
ouro", os participantes do encontro foram deslocados para conversar com
deputados, numa manobra diversionista e superestrutural completamente
deslocada da real necessidade para que a isonomia avance. E o pior: a
delegação foi barrada pela segurança do Congresso, que não deixou os
bancários entrarem. Um mico gigantesco.
Contra esta forma que não é séria de encaminhar a isonomia, a
FNOB chama a que nos mobilizemos e arrenquemos a isonomia e nossas
demais bandeiras de luta na greve! Defendemos, sim, um encontro
nacional, mas em outros moldes. Com no mínimo 1 dia inteiro de debates,
resoluções claras e democráticas e a votação de um calendário combativo
de luta. Esse encontro deve sair ainda durante esta greve! E a mesa de
negociação, além de ter de exigir a reposição de nossas perdas,
implantação do piso do Dieese como salário inicial e demais itens, tem
que, com muita força e nas ruas, exigir a isonomia para já!
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Depois de os bancários em geral, e em especial os da Caixa
Econômica Federal, assitirem à passagem em branco do ano de 2010,
cinicamente chamado pela Contraf/CUT e seus sindicatos de "ano da
isonomia", a farsa da "isonomia obtida em gabinetes" volta a ser
montada. As entidades governistas há anos ignoram esta bandeira
fundamental para os bancários nos momentos de luta, fazendo do tema uma
letra morta, que consta em nossa pauta, mas nunca é exigido seriamente
nas negociações. Por outro lado, para simular interesse por essa
bandeira histórica, os sindicatos dirigidos pelo PT e pelo PCdoB
novamente insistem em acreditarmos e "pressionarmos" os deputados para
que nos garantam tal direito;
Com este propósito, essencialmente o de fazer lobby
parlamentar, foi organizado o Encontro Nacional sobre a Isonomia, em
Brasília, no dia 20 de setembro. Este evento acabou num fragoroso
fracasso. Nem se pode chamar tal reunião de encontro, pois não houve
espaço para uma única manifestação dos bancários acerca do conteúdo de
nossa luta ou de encaminhamentos a serem tomados.
O pseudo-encontro se resumiu a um tempo ínfimo de 1h e 20min,
ocupado todo ele pela manifestação dos pelegos da Contraf que compunham a
mesa, mais um longo informe jurídico sobre pretensos avanços judiciais
que poderiam embasar uma ação em torno da isonomia e, para finalizar, a
monopolização da palavra por uma deputada do PT do DF, chamada Érica. A
tal congressista, governista como o restante da mesa, e uma das que
votou a favor da MP 532 que abre a privatização dos Correios, claramente
não é aliada dos bancários. Nem ela, nem qualquer outro dos deputados
que nunca fizeram nada pela aprovação da isonomia.
Faz 9 anos que a Frente Popular governa o país, dirige o DEST
(departamento das estatais apontado como "culpado" pela orientação de
discriminação entre funcionários, desde a época de FHC) e nomeia os
presidenets dos bancos estatais. Então, a isonomia só não foi adotada
porque o PT não quer! São o PT, seus deputados e base governista e os
governos Lula e Dilma, os culpados pela continuidade de uma situação em
que colegas mais antigos são discriminados, como os adeptos do
REG/Replan da CEF; aposentados não mantêm seus direitos; e todos os
funcionários a partir de 1998 não possuem anuênio, licença-prêmio e
abonos por interesse normatizados.
O caminho da espera eterna pela boa vontade da Justiça ou, pior
ainda, de um Congresso nacional repleto de picaretas, corruptos e
governistas, eleitos com o dinheiro dos banqueiros, não vai nos levar a
lugar algum. O "encontro" desastroso do dia 20 mostrou mais uma vez
isso. Apenas 70 presentes, sem base nenhuma, e sem qualquer debate. Foi o
típico factoide, apenas para "inglês ver". na sua continuidade, houve
um ato ainda mais esvaziado (por se tratar de uma manifestação em frente
à matriz da CEF, no horário do almoço, quando se pretendia a
participação massiva dos milhares de colegas do prédio), tendo, quando
muito, 100 pessoas, que eram os dirigentes que estavam no encontro e
mais a burocracia do sindicato de Brasília. E, para fechar com "chave de
ouro", os participantes do encontro foram deslocados para conversar com
deputados, numa manobra diversionista e superestrutural completamente
deslocada da real necessidade para que a isonomia avance. E o pior: a
delegação foi barrada pela segurança do Congresso, que não deixou os
bancários entrarem. Um mico gigantesco.
Contra esta forma que não é séria de encaminhar a isonomia, a
FNOB chama a que nos mobilizemos e arrenquemos a isonomia e nossas
demais bandeiras de luta na greve! Defendemos, sim, um encontro
nacional, mas em outros moldes. Com no mínimo 1 dia inteiro de debates,
resoluções claras e democráticas e a votação de um calendário combativo
de luta. Esse encontro deve sair ainda durante esta greve! E a mesa de
negociação, além de ter de exigir a reposição de nossas perdas,
implantação do piso do Dieese como salário inicial e demais itens, tem
que, com muita força e nas ruas, exigir a isonomia para já!
Isonomia só se pode conquistar na greve! Encontro organizado pela Contraf acaba em um fracasso total!
26/09/11
Depois de os bancários em geral, e em especial os da Caixa
Econômica Federal, assitirem à passagem em branco do ano de 2010,
cinicamente chamado pela Contraf/CUT e seus sindicatos de "ano da
isonomia", a farsa da "isonomia obtida em gabinetes" volta a ser
montada. As entidades governistas há anos ignoram esta bandeira
fundamental para os bancários nos momentos de luta, fazendo do tema uma
letra morta, que consta em nossa pauta, mas nunca é exigido seriamente
nas negociações. Por outro lado, para simular interesse por essa
bandeira histórica, os sindicatos dirigidos pelo PT e pelo PCdoB
novamente insistem em acreditarmos e "pressionarmos" os deputados para
que nos garantam tal direito;
Com este propósito, essencialmente o de fazer lobby
parlamentar, foi organizado o Encontro Nacional sobre a Isonomia, em
Brasília, no dia 20 de setembro. Este evento acabou num fragoroso
fracasso. Nem se pode chamar tal reunião de encontro, pois não houve
espaço para uma única manifestação dos bancários acerca do conteúdo de
nossa luta ou de encaminhamentos a serem tomados.
O pseudo-encontro se resumiu a um tempo ínfimo de 1h e 20min,
ocupado todo ele pela manifestação dos pelegos da Contraf que compunham a
mesa, mais um longo informe jurídico sobre pretensos avanços judiciais
que poderiam embasar uma ação em torno da isonomia e, para finalizar, a
monopolização da palavra por uma deputada do PT do DF, chamada Érica. A
tal congressista, governista como o restante da mesa, e uma das que
votou a favor da MP 532 que abre a privatização dos Correios, claramente
não é aliada dos bancários. Nem ela, nem qualquer outro dos deputados
que nunca fizeram nada pela aprovação da isonomia.
Faz 9 anos que a Frente Popular governa o país, dirige o DEST
(departamento das estatais apontado como "culpado" pela orientação de
discriminação entre funcionários, desde a época de FHC) e nomeia os
presidenets dos bancos estatais. Então, a isonomia só não foi adotada
porque o PT não quer! São o PT, seus deputados e base governista e os
governos Lula e Dilma, os culpados pela continuidade de uma situação em
que colegas mais antigos são discriminados, como os adeptos do
REG/Replan da CEF; aposentados não mantêm seus direitos; e todos os
funcionários a partir de 1998 não possuem anuênio, licença-prêmio e
abonos por interesse normatizados.
O caminho da espera eterna pela boa vontade da Justiça ou, pior
ainda, de um Congresso nacional repleto de picaretas, corruptos e
governistas, eleitos com o dinheiro dos banqueiros, não vai nos levar a
lugar algum. O "encontro" desastroso do dia 20 mostrou mais uma vez
isso. Apenas 70 presentes, sem base nenhuma, e sem qualquer debate. Foi o
típico factoide, apenas para "inglês ver". na sua continuidade, houve
um ato ainda mais esvaziado (por se tratar de uma manifestação em frente
à matriz da CEF, no horário do almoço, quando se pretendia a
participação massiva dos milhares de colegas do prédio), tendo, quando
muito, 100 pessoas, que eram os dirigentes que estavam no encontro e
mais a burocracia do sindicato de Brasília. E, para fechar com "chave de
ouro", os participantes do encontro foram deslocados para conversar com
deputados, numa manobra diversionista e superestrutural completamente
deslocada da real necessidade para que a isonomia avance. E o pior: a
delegação foi barrada pela segurança do Congresso, que não deixou os
bancários entrarem. Um mico gigantesco.
Contra esta forma que não é séria de encaminhar a isonomia, a
FNOB chama a que nos mobilizemos e arrenquemos a isonomia e nossas
demais bandeiras de luta na greve! Defendemos, sim, um encontro
nacional, mas em outros moldes. Com no mínimo 1 dia inteiro de debates,
resoluções claras e democráticas e a votação de um calendário combativo
de luta. Esse encontro deve sair ainda durante esta greve! E a mesa de
negociação, além de ter de exigir a reposição de nossas perdas,
implantação do piso do Dieese como salário inicial e demais itens, tem
que, com muita força e nas ruas, exigir a isonomia para já!