Atualizado na terça-feira (04/09)


Quando FHC foi Presidente da República, ele jogou duro com os trabalhadores e colocou os tanques de guerra nas portas das fábricas para reprimir os grevistas. Além disso, interveio no Judiciário para que arbitrasse multa diária a fim de quebrar os sindicatos.


Com os bancários não foi diferente. Reprimia as greves por meio dos nefastos de Planos de Demissão Voluntária e as constantes ameaças de demissão imotivada.

Privatizou muitas estatais, demitiu funcionários, terceirizou serviços. Enfim, aplicou a política neoliberal, a despeito de protestos dos movimentos populares e partidos de esquerda, como o PT e o PCdoB. Foi a chamada era das maldades do PSDB.O povo sofreu tanto que se ofuscou com a estrela do PT. Achou que ela seria a salvação contra esses males. Ledo engano!

LULA ganhou as eleições, mas antes de assumir fez acordo com a burguesia para governar (para ela). “A esperança venceu o medo”, e os trabalhadores acreditaram que teriam uma vida melhor.

Os bancários , na sua maioria, foram cabos eleitorais de Lula e se decepcionaram muito cedo, com exceção de alguns inocentes úteis e vários sindicalistas que foram alçados a cargos de executivos, como diretor do Banco Popular, da Previ, da FUNCEF, de relações com funcionários e até como negociadores do BB, da Caixa e do BNB.

Lula, assim como Getúlio Vargas, cooptou essas “lideranças”, para que elas amortecessem a luta entre o governo e os trabalhadores.

Foi o que também aconteceu com a CUT, que mudou a sua filosofia de atuação e passou a ser um departamento governamental. Desde as primeiras negociações das categorias, orientou seus filiados a não exigirem muito do governo, dizendo que este era dos trabalhadores. Sem considerar os vultosos lucros dos patrões, a CUT convenceu as categorias a aceitarem acordos rebaixados.

Durante o seu governo, Lula navegou em céu de brigadeiro (viajou muito, também). Fez e desfez o que quis, porque não existiu resistência ao seu governo e ao seu projeto.

No BB, na Caixa, no BNB e outras estatais, ele não se importou com a recomposição das perdas salariais dos trabalhadores e ainda retirou direitos conquistados há anos. Sem contar que privatizou bancos e ampliou a terceirização de serviços públicos. Veio DILMA como afilhada de LULA e amiga de FHC. Em vez de selecionar os pontos positivos de cada governo, apropriou-se da força de FHC e da malícia sindical de LULA para favorecer o grande capital. Está privatizando os aeroportos, os Correios e o Banco do Brasil. Tudo de forma sutil, como diz o homem popular: “comendo pelas beiradas”.

Ela ainda não mandou colocar os tanques nas ruas para intimidar os trabalhadores, mas permitiu que os professores do Ceará fossem agredidos pela força policial aliada do seu governo, em plena Assembleia Legislativa.

Na greve dos Correios, determinou ao Ministro das Comunicações que descontasse os dias parados, violando um direito constitucional de fazer greve para reivindicar melhores condições de trabalho e salário. Nos estados em que ganharam na Justiça o direito de não terem o ponto descontado, Dilma já prometeu que vai cassar as liminares para não pagar o salário dos carteiros. Que contradição! Entretanto, a contradição maior não parte do Governo (FHC, LULA e DILMA), mas dos pelegos que foram alçados a postos executivos para amortecerem a luta de classe.

A greve dos bancários serve para ratificar essa afirmação, pois no BB o executivo que negocia pela Empresa é um ex-sindicalista de Alagoas. Interessante como ele incorporou a função de banqueiro com uma fidelidade canina. É mais truculento que os banqueiros tradicionais. Irredutível na concessão dos direitos dos bancários e algoz prepotente, que ameaça de antemão o desconto dos dias parados.


Muito interessante! Ontem, esse negociador defendia os bancários e hoje mostra toda a sua raiva da categoria como se ela fosse sua inimiga mortal. Pena que a ficha ainda não caiu para ele perceber que o seu cargo é como uma nuvem passageira.


Toda essa suposta força também decorre da falta de mobilização das bases. A inércia dos “dirigentes sindicais”, aliados ao governo, amortece as lutas, pois eles não querem o confronto. Preferem levar a categoria para o pior arrocho salarial da história. Tudo a troco de cargos e privilégios.


Por fim, sabe-se que na luta de classe sempre existiu a cooptação, o peleguismo e o egoísmo. Mas a história não para e é implacável com aqueles que traem a sua categoria. Por isso, temos que lutar sempre!


"> Atualizado na terça-feira (04/09)


Quando FHC foi Presidente da República, ele jogou duro com os trabalhadores e colocou os tanques de guerra nas portas das fábricas para reprimir os grevistas. Além disso, interveio no Judiciário para que arbitrasse multa diária a fim de quebrar os sindicatos.


Com os bancários não foi diferente. Reprimia as greves por meio dos nefastos de Planos de Demissão Voluntária e as constantes ameaças de demissão imotivada.

Privatizou muitas estatais, demitiu funcionários, terceirizou serviços. Enfim, aplicou a política neoliberal, a despeito de protestos dos movimentos populares e partidos de esquerda, como o PT e o PCdoB. Foi a chamada era das maldades do PSDB.O povo sofreu tanto que se ofuscou com a estrela do PT. Achou que ela seria a salvação contra esses males. Ledo engano!

LULA ganhou as eleições, mas antes de assumir fez acordo com a burguesia para governar (para ela). “A esperança venceu o medo”, e os trabalhadores acreditaram que teriam uma vida melhor.

Os bancários , na sua maioria, foram cabos eleitorais de Lula e se decepcionaram muito cedo, com exceção de alguns inocentes úteis e vários sindicalistas que foram alçados a cargos de executivos, como diretor do Banco Popular, da Previ, da FUNCEF, de relações com funcionários e até como negociadores do BB, da Caixa e do BNB.

Lula, assim como Getúlio Vargas, cooptou essas “lideranças”, para que elas amortecessem a luta entre o governo e os trabalhadores.

Foi o que também aconteceu com a CUT, que mudou a sua filosofia de atuação e passou a ser um departamento governamental. Desde as primeiras negociações das categorias, orientou seus filiados a não exigirem muito do governo, dizendo que este era dos trabalhadores. Sem considerar os vultosos lucros dos patrões, a CUT convenceu as categorias a aceitarem acordos rebaixados.

Durante o seu governo, Lula navegou em céu de brigadeiro (viajou muito, também). Fez e desfez o que quis, porque não existiu resistência ao seu governo e ao seu projeto.

No BB, na Caixa, no BNB e outras estatais, ele não se importou com a recomposição das perdas salariais dos trabalhadores e ainda retirou direitos conquistados há anos. Sem contar que privatizou bancos e ampliou a terceirização de serviços públicos. Veio DILMA como afilhada de LULA e amiga de FHC. Em vez de selecionar os pontos positivos de cada governo, apropriou-se da força de FHC e da malícia sindical de LULA para favorecer o grande capital. Está privatizando os aeroportos, os Correios e o Banco do Brasil. Tudo de forma sutil, como diz o homem popular: “comendo pelas beiradas”.

Ela ainda não mandou colocar os tanques nas ruas para intimidar os trabalhadores, mas permitiu que os professores do Ceará fossem agredidos pela força policial aliada do seu governo, em plena Assembleia Legislativa.

Na greve dos Correios, determinou ao Ministro das Comunicações que descontasse os dias parados, violando um direito constitucional de fazer greve para reivindicar melhores condições de trabalho e salário. Nos estados em que ganharam na Justiça o direito de não terem o ponto descontado, Dilma já prometeu que vai cassar as liminares para não pagar o salário dos carteiros. Que contradição! Entretanto, a contradição maior não parte do Governo (FHC, LULA e DILMA), mas dos pelegos que foram alçados a postos executivos para amortecerem a luta de classe.

A greve dos bancários serve para ratificar essa afirmação, pois no BB o executivo que negocia pela Empresa é um ex-sindicalista de Alagoas. Interessante como ele incorporou a função de banqueiro com uma fidelidade canina. É mais truculento que os banqueiros tradicionais. Irredutível na concessão dos direitos dos bancários e algoz prepotente, que ameaça de antemão o desconto dos dias parados.


Muito interessante! Ontem, esse negociador defendia os bancários e hoje mostra toda a sua raiva da categoria como se ela fosse sua inimiga mortal. Pena que a ficha ainda não caiu para ele perceber que o seu cargo é como uma nuvem passageira.


Toda essa suposta força também decorre da falta de mobilização das bases. A inércia dos “dirigentes sindicais”, aliados ao governo, amortece as lutas, pois eles não querem o confronto. Preferem levar a categoria para o pior arrocho salarial da história. Tudo a troco de cargos e privilégios.


Por fim, sabe-se que na luta de classe sempre existiu a cooptação, o peleguismo e o egoísmo. Mas a história não para e é implacável com aqueles que traem a sua categoria. Por isso, temos que lutar sempre!


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Os parceiros de Dilma

04/10/11

Atualizado na terça-feira (04/09)


Quando FHC foi Presidente da República, ele jogou duro com os trabalhadores e colocou os tanques de guerra nas portas das fábricas para reprimir os grevistas. Além disso, interveio no Judiciário para que arbitrasse multa diária a fim de quebrar os sindicatos.


Com os bancários não foi diferente. Reprimia as greves por meio dos nefastos de Planos de Demissão Voluntária e as constantes ameaças de demissão imotivada.

Privatizou muitas estatais, demitiu funcionários, terceirizou serviços. Enfim, aplicou a política neoliberal, a despeito de protestos dos movimentos populares e partidos de esquerda, como o PT e o PCdoB. Foi a chamada era das maldades do PSDB.O povo sofreu tanto que se ofuscou com a estrela do PT. Achou que ela seria a salvação contra esses males. Ledo engano!

LULA ganhou as eleições, mas antes de assumir fez acordo com a burguesia para governar (para ela). “A esperança venceu o medo”, e os trabalhadores acreditaram que teriam uma vida melhor.

Os bancários , na sua maioria, foram cabos eleitorais de Lula e se decepcionaram muito cedo, com exceção de alguns inocentes úteis e vários sindicalistas que foram alçados a cargos de executivos, como diretor do Banco Popular, da Previ, da FUNCEF, de relações com funcionários e até como negociadores do BB, da Caixa e do BNB.

Lula, assim como Getúlio Vargas, cooptou essas “lideranças”, para que elas amortecessem a luta entre o governo e os trabalhadores.

Foi o que também aconteceu com a CUT, que mudou a sua filosofia de atuação e passou a ser um departamento governamental. Desde as primeiras negociações das categorias, orientou seus filiados a não exigirem muito do governo, dizendo que este era dos trabalhadores. Sem considerar os vultosos lucros dos patrões, a CUT convenceu as categorias a aceitarem acordos rebaixados.

Durante o seu governo, Lula navegou em céu de brigadeiro (viajou muito, também). Fez e desfez o que quis, porque não existiu resistência ao seu governo e ao seu projeto.

No BB, na Caixa, no BNB e outras estatais, ele não se importou com a recomposição das perdas salariais dos trabalhadores e ainda retirou direitos conquistados há anos. Sem contar que privatizou bancos e ampliou a terceirização de serviços públicos. Veio DILMA como afilhada de LULA e amiga de FHC. Em vez de selecionar os pontos positivos de cada governo, apropriou-se da força de FHC e da malícia sindical de LULA para favorecer o grande capital. Está privatizando os aeroportos, os Correios e o Banco do Brasil. Tudo de forma sutil, como diz o homem popular: “comendo pelas beiradas”.

Ela ainda não mandou colocar os tanques nas ruas para intimidar os trabalhadores, mas permitiu que os professores do Ceará fossem agredidos pela força policial aliada do seu governo, em plena Assembleia Legislativa.

Na greve dos Correios, determinou ao Ministro das Comunicações que descontasse os dias parados, violando um direito constitucional de fazer greve para reivindicar melhores condições de trabalho e salário. Nos estados em que ganharam na Justiça o direito de não terem o ponto descontado, Dilma já prometeu que vai cassar as liminares para não pagar o salário dos carteiros. Que contradição! Entretanto, a contradição maior não parte do Governo (FHC, LULA e DILMA), mas dos pelegos que foram alçados a postos executivos para amortecerem a luta de classe.

A greve dos bancários serve para ratificar essa afirmação, pois no BB o executivo que negocia pela Empresa é um ex-sindicalista de Alagoas. Interessante como ele incorporou a função de banqueiro com uma fidelidade canina. É mais truculento que os banqueiros tradicionais. Irredutível na concessão dos direitos dos bancários e algoz prepotente, que ameaça de antemão o desconto dos dias parados.


Muito interessante! Ontem, esse negociador defendia os bancários e hoje mostra toda a sua raiva da categoria como se ela fosse sua inimiga mortal. Pena que a ficha ainda não caiu para ele perceber que o seu cargo é como uma nuvem passageira.


Toda essa suposta força também decorre da falta de mobilização das bases. A inércia dos “dirigentes sindicais”, aliados ao governo, amortece as lutas, pois eles não querem o confronto. Preferem levar a categoria para o pior arrocho salarial da história. Tudo a troco de cargos e privilégios.


Por fim, sabe-se que na luta de classe sempre existiu a cooptação, o peleguismo e o egoísmo. Mas a história não para e é implacável com aqueles que traem a sua categoria. Por isso, temos que lutar sempre!