Carta de uma bancária do Banco do Brasil endereçada à direção do banco e publicada pelo Sindicato do Distrito Federal.


“Até que ponto uma estratégia de ameaça aos funcionários e funcionárias pode afetar os rumos de uma empresa que mantém um lucro altíssimo?

Vocês, presidente e vice-presidentes do Banco do Brasil, estão adotando perigosa estratégia tentando evitar a adesão de seus funcionários e funcionárias à justíssima greve nacional deflagrada nesta segunda feira: a tática do terror psicológico.

Vivemos num tempo em que se tenta controlar as pessoas através da psique. Nesta greve estamos vendo isso de forma clara. Primeiro, vocês vêm ameaçando cortar o ponto desde antes da greve, tratando de algo que sequer foi negociado e que só é definido no momento de assinatura do acordo. Será que vocês não querem assinar o acordo coletivo, instaurando retrocesso histórico e PUNINDO quem trabalhou para lhe trazer lucro?

Outra ameaça é a de não renovar a cláusula que estabelece que o descomissionamento só pode acontecer com três avaliações negativas, uma cláusula que representa maturidade da empresa no tocante à gestão, cláusula que vocês aceitaram ano passado para acabar com nossa greve. Parece que vocês não se importam muito com a gestão. Parece que vocês se importam mesmo é com seus cargos. E ainda quando saírem vão engordar suas contas bancárias com o Plano de Desligamento de Executivos*. Será que é isso que vocês estão buscando?

Eu me importo com o Banco. Por isso eu faço greve contra o retrocesso. Eu faço greve contra as ameaças. Eu faço greve contra o desrespeito. Eu faço greve contra os covardes. Eu faço greve contra tudo isso. Eu faço greve contra o Plano de Desligamento de Executivos. Mesmo que me corte o ponto. Porque, antes de mais nada, vocês me devem respeito por eu cumprir suas metas abusivas, por vocês estarem me fazendo tomar remédio tarja preta, por pagar suas PLRs astronômicas, por trabalhar duas horas de graça todos os dias.

Vocês vão embora e eu vou continuar, por isso eu faço GREVE.”


"> Carta de uma bancária do Banco do Brasil endereçada à direção do banco e publicada pelo Sindicato do Distrito Federal.


“Até que ponto uma estratégia de ameaça aos funcionários e funcionárias pode afetar os rumos de uma empresa que mantém um lucro altíssimo?

Vocês, presidente e vice-presidentes do Banco do Brasil, estão adotando perigosa estratégia tentando evitar a adesão de seus funcionários e funcionárias à justíssima greve nacional deflagrada nesta segunda feira: a tática do terror psicológico.

Vivemos num tempo em que se tenta controlar as pessoas através da psique. Nesta greve estamos vendo isso de forma clara. Primeiro, vocês vêm ameaçando cortar o ponto desde antes da greve, tratando de algo que sequer foi negociado e que só é definido no momento de assinatura do acordo. Será que vocês não querem assinar o acordo coletivo, instaurando retrocesso histórico e PUNINDO quem trabalhou para lhe trazer lucro?

Outra ameaça é a de não renovar a cláusula que estabelece que o descomissionamento só pode acontecer com três avaliações negativas, uma cláusula que representa maturidade da empresa no tocante à gestão, cláusula que vocês aceitaram ano passado para acabar com nossa greve. Parece que vocês não se importam muito com a gestão. Parece que vocês se importam mesmo é com seus cargos. E ainda quando saírem vão engordar suas contas bancárias com o Plano de Desligamento de Executivos*. Será que é isso que vocês estão buscando?

Eu me importo com o Banco. Por isso eu faço greve contra o retrocesso. Eu faço greve contra as ameaças. Eu faço greve contra o desrespeito. Eu faço greve contra os covardes. Eu faço greve contra tudo isso. Eu faço greve contra o Plano de Desligamento de Executivos. Mesmo que me corte o ponto. Porque, antes de mais nada, vocês me devem respeito por eu cumprir suas metas abusivas, por vocês estarem me fazendo tomar remédio tarja preta, por pagar suas PLRs astronômicas, por trabalhar duas horas de graça todos os dias.

Vocês vão embora e eu vou continuar, por isso eu faço GREVE.”


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Notícias

Carta de uma bancária endereçada à direção do BB

10/10/11

Carta de uma bancária do Banco do Brasil endereçada à direção do banco e publicada pelo Sindicato do Distrito Federal.


“Até que ponto uma estratégia de ameaça aos funcionários e funcionárias pode afetar os rumos de uma empresa que mantém um lucro altíssimo?

Vocês, presidente e vice-presidentes do Banco do Brasil, estão adotando perigosa estratégia tentando evitar a adesão de seus funcionários e funcionárias à justíssima greve nacional deflagrada nesta segunda feira: a tática do terror psicológico.

Vivemos num tempo em que se tenta controlar as pessoas através da psique. Nesta greve estamos vendo isso de forma clara. Primeiro, vocês vêm ameaçando cortar o ponto desde antes da greve, tratando de algo que sequer foi negociado e que só é definido no momento de assinatura do acordo. Será que vocês não querem assinar o acordo coletivo, instaurando retrocesso histórico e PUNINDO quem trabalhou para lhe trazer lucro?

Outra ameaça é a de não renovar a cláusula que estabelece que o descomissionamento só pode acontecer com três avaliações negativas, uma cláusula que representa maturidade da empresa no tocante à gestão, cláusula que vocês aceitaram ano passado para acabar com nossa greve. Parece que vocês não se importam muito com a gestão. Parece que vocês se importam mesmo é com seus cargos. E ainda quando saírem vão engordar suas contas bancárias com o Plano de Desligamento de Executivos*. Será que é isso que vocês estão buscando?

Eu me importo com o Banco. Por isso eu faço greve contra o retrocesso. Eu faço greve contra as ameaças. Eu faço greve contra o desrespeito. Eu faço greve contra os covardes. Eu faço greve contra tudo isso. Eu faço greve contra o Plano de Desligamento de Executivos. Mesmo que me corte o ponto. Porque, antes de mais nada, vocês me devem respeito por eu cumprir suas metas abusivas, por vocês estarem me fazendo tomar remédio tarja preta, por pagar suas PLRs astronômicas, por trabalhar duas horas de graça todos os dias.

Vocês vão embora e eu vou continuar, por isso eu faço GREVE.”