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Campanha Salarial de Verdade: Não ao acordo de dois anos, salário e fim das demissões

13/07/09

O processo de concentração dos bancos, que já vinha ocorrendo há algum tempo, se aprofundou com as fusões Real/Santander, Itaú/Unibanco e a compra, pelo BB, da Nossa Caixa, do BEP e o BESC. Isto está gerando uma elevação das demissões.

No BB, além da reestruturação nas agências e a pressão individualizada das metas, a direção do banco aplica unilateralmente a trava de 2 anos para comissionamentos e transferência de unidades de forma arbitraria, como é o caso do credito imobiliário.

Na CEF, com o fim da terceirização da retaguarda e a introdução do projeto “minha casa, minha vida” aumenta a pressão nos locais de trabalho por falta de funcionários além da tentativa da diretoria da empresa em implantar um PCC a revelia dos funcionários.

Nas últimas campanhas salariais, apesar da categoria ter lutado todos os anos, a Contraf/CUT e o Sindicato dos bancários de SP vêem escondendo as perdas salariais do plano real com discurso de que há aumento real, e não têm lutado pelo piso do Dieese, vem rebaixando a luta por salário por PLR que traz perdas para a maioria dos bancários, não batalha pela Isonomia de direitos para os funcionários de bancos públicos e não faz uma verdadeira batalha contra as demissões.

Para piorar, agora propõe um absurdo de acordo coletivo por dois anos, num momento de instabilidade e crise econômica, num fórum reduzido da categoria onde mais de 90% são dirigentes sindicais sem a participação de bancários de base.

NOSSAS PROPOSTAS POR UM SETEMBRO DIFERENTE:

NÃO A MESA ÚNICA DA FENABAN;
ACORDO NACIONAL DA CATEGORIA:
30% PARA TODOS, JÁ!
REPOSIÇÃO DAS PERDAS E MESAS ESPECÍFICAS DOS
BANCOS PÚBLICOS