A lista engloba, entre outros, o Dexia, na Bélgica, o UBS, da Suíça, o BNP Paribas, o Crédit Agricole e o Société Générale, na França, bem como os italianos Intesa Sanpaolo e o UniCredit e os espanhóis BBVA, Santander, Sabadell e Pastor.
Foram colocados sob revisão todos os ratings de dívida subordinada, dívida subordinada júnior e com nível de capital Tier 3 de 87 instituições em países onde a dívida subordinada incorpora o pressuposto de suporte do governo.
A agência de classificação informou que a nota da dívida subordinada deve ser reduzida em dois níveis, em média, e as demais devem ser cortadas em um degrau.
"A revisão é decorrente da visão da agência de que, na Europa, o suporte sistêmico às dívidas subordinadas pode não ser mais previsível ou confiável o suficiente para se ter uma base sólida para levar a elevações dos ratings", diz comunicado da agência.
De acordo com a nota, tal preocupação é decorrente de dois fatores principais: a flexibilidade financeira mais limitada de muitos Estados europeus, que serão demandados a tomar decisões mais difíceis em relação a políticas de consolidação fiscal; e as decisões de regulamentação fiscal supranacionais pela Comissão Europeia.
A Moody's explica que, durante o período de revisão, a agência irá analisar o resultado das propostas da Comissão Europeia quanto a medidas para os bancos e as possíveis implicações para detentores de dívida dessas instituições.
Hoje ministros das Finanças europeus estão reunidos em Bruxelas para decidir sobre uma união fiscal mais ampla entre os países da região. Expectativas quanto a uma decisão levava ansiedade aos mercados financeiros. Os principais indicadores da Europa operavam próximos da estabilidade e, no Brasil, o Ibovespa tinha queda de 0,59%, a 55.867 pontos.
Ontem a mesma agência soltou um comunicado em que considera que a escalada da crise soberana da zona do euro ameaça a posição de crédito de todos os títulos soberanos europeus.
A notícia da Moody's veio na esteira de outra da Fitch, que confirmou ontem a nota "AAA" dos Estados Unidos, mas alterou a perspectiva do rating do país de estável para negativa.
(Filipe Pacheco | Com Bloomberg News)
A lista engloba, entre outros, o Dexia, na Bélgica, o UBS, da Suíça, o BNP Paribas, o Crédit Agricole e o Société Générale, na França, bem como os italianos Intesa Sanpaolo e o UniCredit e os espanhóis BBVA, Santander, Sabadell e Pastor.
Foram colocados sob revisão todos os ratings de dívida subordinada, dívida subordinada júnior e com nível de capital Tier 3 de 87 instituições em países onde a dívida subordinada incorpora o pressuposto de suporte do governo.
A agência de classificação informou que a nota da dívida subordinada deve ser reduzida em dois níveis, em média, e as demais devem ser cortadas em um degrau.
"A revisão é decorrente da visão da agência de que, na Europa, o suporte sistêmico às dívidas subordinadas pode não ser mais previsível ou confiável o suficiente para se ter uma base sólida para levar a elevações dos ratings", diz comunicado da agência.
De acordo com a nota, tal preocupação é decorrente de dois fatores principais: a flexibilidade financeira mais limitada de muitos Estados europeus, que serão demandados a tomar decisões mais difíceis em relação a políticas de consolidação fiscal; e as decisões de regulamentação fiscal supranacionais pela Comissão Europeia.
A Moody's explica que, durante o período de revisão, a agência irá analisar o resultado das propostas da Comissão Europeia quanto a medidas para os bancos e as possíveis implicações para detentores de dívida dessas instituições.
Hoje ministros das Finanças europeus estão reunidos em Bruxelas para decidir sobre uma união fiscal mais ampla entre os países da região. Expectativas quanto a uma decisão levava ansiedade aos mercados financeiros. Os principais indicadores da Europa operavam próximos da estabilidade e, no Brasil, o Ibovespa tinha queda de 0,59%, a 55.867 pontos.
Ontem a mesma agência soltou um comunicado em que considera que a escalada da crise soberana da zona do euro ameaça a posição de crédito de todos os títulos soberanos europeus.
A notícia da Moody's veio na esteira de outra da Fitch, que confirmou ontem a nota "AAA" dos Estados Unidos, mas alterou a perspectiva do rating do país de estável para negativa.
(Filipe Pacheco | Com Bloomberg News)
SÃO PAULO - A Moody's Investors Service considera reduzir a nota de crédito de bancos de 15 países europeus para refletir a eventual retirada de apoio de governos locais.
A lista engloba, entre outros, o Dexia, na Bélgica, o UBS, da Suíça, o BNP Paribas, o Crédit Agricole e o Société Générale, na França, bem como os italianos Intesa Sanpaolo e o UniCredit e os espanhóis BBVA, Santander, Sabadell e Pastor.
Foram colocados sob revisão todos os ratings de dívida subordinada, dívida subordinada júnior e com nível de capital Tier 3 de 87 instituições em países onde a dívida subordinada incorpora o pressuposto de suporte do governo.
A agência de classificação informou que a nota da dívida subordinada deve ser reduzida em dois níveis, em média, e as demais devem ser cortadas em um degrau.
"A revisão é decorrente da visão da agência de que, na Europa, o suporte sistêmico às dívidas subordinadas pode não ser mais previsível ou confiável o suficiente para se ter uma base sólida para levar a elevações dos ratings", diz comunicado da agência.
De acordo com a nota, tal preocupação é decorrente de dois fatores principais: a flexibilidade financeira mais limitada de muitos Estados europeus, que serão demandados a tomar decisões mais difíceis em relação a políticas de consolidação fiscal; e as decisões de regulamentação fiscal supranacionais pela Comissão Europeia.
A Moody's explica que, durante o período de revisão, a agência irá analisar o resultado das propostas da Comissão Europeia quanto a medidas para os bancos e as possíveis implicações para detentores de dívida dessas instituições.
Hoje ministros das Finanças europeus estão reunidos em Bruxelas para decidir sobre uma união fiscal mais ampla entre os países da região. Expectativas quanto a uma decisão levava ansiedade aos mercados financeiros. Os principais indicadores da Europa operavam próximos da estabilidade e, no Brasil, o Ibovespa tinha queda de 0,59%, a 55.867 pontos.
Ontem a mesma agência soltou um comunicado em que considera que a escalada da crise soberana da zona do euro ameaça a posição de crédito de todos os títulos soberanos europeus.
A notícia da Moody's veio na esteira de outra da Fitch, que confirmou ontem a nota "AAA" dos Estados Unidos, mas alterou a perspectiva do rating do país de estável para negativa.
(Filipe Pacheco | Com Bloomberg News)