Assim como aconteceu em 2008, a Contraf/CUT decidiu defender o discurso dos patrões e vai ignorar, de novo, as perdas salariais dos bancários referentes ao plano real. Pior: o reajuste proposto pela Confederação será ainda menor que o pedido em 2008: apenas 10%. A reivindicação, que tem a cara dos banqueiros, é mais uma esmola.
Em contrapartida, o Encontro Nacional do Movimento Nacional de Oposição Bancária, realizado no fim de semana, em São Paulo, aprovou uma pauta de reivindicações em cima das necessidades da categoria. Na pauta, além do reajuste de 30% para todos os bancários, estão a garantida de emprego como bandeira principal, reposição salarial das perdas do plano real de julho de 94 ate agosto de 2009, licença maternidade de 6 meses, isonomia, segurança bancaria, PLR de 25% para todos(as), complemento da aposentadoria igualmente como nos bancos públicos, auxilio creche até o término do ensino fundamental, auxílio educação integral para todos(as),PCS e PCC dignos, fim do assedio moral, reconhecimento do delegado sindical com estabilidade de 1 ano, eleição de CIPA em todas as agências, entre outras.