O grupo Santander está na mira da Justiça espanhola há dois anos por fraude fiscal, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. O presidente mundial do banco, Emilio Botin, é o principal alvo das investigações. Apesar de ter nascido em família rica de banqueiros, as denúncias dão conta que a fortuna pode ter aumentado com ações ilegais. Os dados foram divulgados pela reportagem do programa Domingo Espetacular da Rede Record.


A imprensa destacou o escândalo das contas opacas, que se refere a forma com que Botin manteve o dinheiro transferido de maneira ilegal a Suíça pelo pai em 1930, durante guerra civil na Espanha. Emilio mantinha 200 milhões de euros, o que significa mais de R$ 500 milhões.


Apesar da crise na Europa, o banco espanhol comprou o Banespa em 2000. O patrocínio da Fórmula 1 e de jogadores de futebol,  além do controle dos maiores veículos de comunicação na Espanha, demonstram o poder do Santander. Bancários e clientes não usufruem dessa fortuna acumulada. A organização financeira já foi condenado a pagar multa de R$ 600 mil a Comissão de Valores Mobiliários, por provocar turbulências de maneira artificial no mercado de ações.


Outro ponto questionado durante a investigação é o envolvimento com a Opus Dei, instituição hierárquica da Igreja Católica que tem ligações com organizações poderosas do mundo financeiro e político.


 


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A imprensa destacou o escândalo das contas opacas, que se refere a forma com que Botin manteve o dinheiro transferido de maneira ilegal a Suíça pelo pai em 1930, durante guerra civil na Espanha. Emilio mantinha 200 milhões de euros, o que significa mais de R$ 500 milhões.


Apesar da crise na Europa, o banco espanhol comprou o Banespa em 2000. O patrocínio da Fórmula 1 e de jogadores de futebol,  além do controle dos maiores veículos de comunicação na Espanha, demonstram o poder do Santander. Bancários e clientes não usufruem dessa fortuna acumulada. A organização financeira já foi condenado a pagar multa de R$ 600 mil a Comissão de Valores Mobiliários, por provocar turbulências de maneira artificial no mercado de ações.


Outro ponto questionado durante a investigação é o envolvimento com a Opus Dei, instituição hierárquica da Igreja Católica que tem ligações com organizações poderosas do mundo financeiro e político.


 


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Grupo Santander está na mira da Justiça espanhola

18/01/12

O grupo Santander está na mira da Justiça espanhola há dois anos por fraude fiscal, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. O presidente mundial do banco, Emilio Botin, é o principal alvo das investigações. Apesar de ter nascido em família rica de banqueiros, as denúncias dão conta que a fortuna pode ter aumentado com ações ilegais. Os dados foram divulgados pela reportagem do programa Domingo Espetacular da Rede Record.


A imprensa destacou o escândalo das contas opacas, que se refere a forma com que Botin manteve o dinheiro transferido de maneira ilegal a Suíça pelo pai em 1930, durante guerra civil na Espanha. Emilio mantinha 200 milhões de euros, o que significa mais de R$ 500 milhões.


Apesar da crise na Europa, o banco espanhol comprou o Banespa em 2000. O patrocínio da Fórmula 1 e de jogadores de futebol,  além do controle dos maiores veículos de comunicação na Espanha, demonstram o poder do Santander. Bancários e clientes não usufruem dessa fortuna acumulada. A organização financeira já foi condenado a pagar multa de R$ 600 mil a Comissão de Valores Mobiliários, por provocar turbulências de maneira artificial no mercado de ações.


Outro ponto questionado durante a investigação é o envolvimento com a Opus Dei, instituição hierárquica da Igreja Católica que tem ligações com organizações poderosas do mundo financeiro e político.