Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF) e Santander estão em negociações finais para, finalmente, tirar do papel o plano de criação de uma empresa que irá interligar e operar as máquinas de autoatendimento (ATMs) das quatro instituições, segundo apurou o Valor. Por enquanto, serão compartilhadas aquelas localizadas fora das agências, num total de 13 mil máquinas.


O principal problema estaria na desproporcionalidade entre a participação acionária de cada um desses bancos na TecBan e o volume de transações produzido por eles. Os bancos acreditam que suas fatias acionárias são pequenas perto da receita que geram para a empresa.


A criação de uma empresa para gerir os terminais dos três bancos - mais os da Caixa, que não tem participação na TecBan - surge, nesse sentido, como a solução mais "apropriada", segundo uma fonte envolvida na negociação. O movimento é semelhante ao que ocorreu no mercado de credenciamento de lojas e captura de transações com cartões, em que BB, Bradesco e Santander se uniram para montar a Visanet (agora Cielo) e o Itaú, de seu lado, ficou com a Redecard. O Santander deixou posteriormente o capital da antiga Visanet para seguir voo solo no setor de adquirência em parceria com a processadora GetNet.


Os bancos que se tornarão sócios da empresa de gestão de ATMs vão economizar com aluguel de espaço para a instalação de caixas eletrônicos em aeroportos e shopping centers, entre outros estabelecimentos comerciais, com a manutenção das máquinas, transporte de valores e suprimento de numerário. Mas eles também pretendem obter receita com o "aluguel" desses terminais para outras instituições financeiras - a exemplo de bancos estrangeiros que podem querer utilizar o sistema para atender clientes que venham em massa para o Brasil participar da Copa do Mundo e da Olimpíada.


De acordo com o último balanço da TecBan, relativo ao exercício de 2010, a receita líquida da empresa foi de R$ 490,2 milhões. O lucro líquido, de R$ 8,45 milhões, superou em 170,5% o resultado de 2009 (de R$ 3,1 milhões).


"> Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF) e Santander estão em negociações finais para, finalmente, tirar do papel o plano de criação de uma empresa que irá interligar e operar as máquinas de autoatendimento (ATMs) das quatro instituições, segundo apurou o Valor. Por enquanto, serão compartilhadas aquelas localizadas fora das agências, num total de 13 mil máquinas.


O principal problema estaria na desproporcionalidade entre a participação acionária de cada um desses bancos na TecBan e o volume de transações produzido por eles. Os bancos acreditam que suas fatias acionárias são pequenas perto da receita que geram para a empresa.


A criação de uma empresa para gerir os terminais dos três bancos - mais os da Caixa, que não tem participação na TecBan - surge, nesse sentido, como a solução mais "apropriada", segundo uma fonte envolvida na negociação. O movimento é semelhante ao que ocorreu no mercado de credenciamento de lojas e captura de transações com cartões, em que BB, Bradesco e Santander se uniram para montar a Visanet (agora Cielo) e o Itaú, de seu lado, ficou com a Redecard. O Santander deixou posteriormente o capital da antiga Visanet para seguir voo solo no setor de adquirência em parceria com a processadora GetNet.


Os bancos que se tornarão sócios da empresa de gestão de ATMs vão economizar com aluguel de espaço para a instalação de caixas eletrônicos em aeroportos e shopping centers, entre outros estabelecimentos comerciais, com a manutenção das máquinas, transporte de valores e suprimento de numerário. Mas eles também pretendem obter receita com o "aluguel" desses terminais para outras instituições financeiras - a exemplo de bancos estrangeiros que podem querer utilizar o sistema para atender clientes que venham em massa para o Brasil participar da Copa do Mundo e da Olimpíada.


De acordo com o último balanço da TecBan, relativo ao exercício de 2010, a receita líquida da empresa foi de R$ 490,2 milhões. O lucro líquido, de R$ 8,45 milhões, superou em 170,5% o resultado de 2009 (de R$ 3,1 milhões).


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Bradesco, Caixa, BB e Santander passarão a competir com TecBan

23/01/12

Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF) e Santander estão em negociações finais para, finalmente, tirar do papel o plano de criação de uma empresa que irá interligar e operar as máquinas de autoatendimento (ATMs) das quatro instituições, segundo apurou o Valor. Por enquanto, serão compartilhadas aquelas localizadas fora das agências, num total de 13 mil máquinas.


O principal problema estaria na desproporcionalidade entre a participação acionária de cada um desses bancos na TecBan e o volume de transações produzido por eles. Os bancos acreditam que suas fatias acionárias são pequenas perto da receita que geram para a empresa.


A criação de uma empresa para gerir os terminais dos três bancos - mais os da Caixa, que não tem participação na TecBan - surge, nesse sentido, como a solução mais "apropriada", segundo uma fonte envolvida na negociação. O movimento é semelhante ao que ocorreu no mercado de credenciamento de lojas e captura de transações com cartões, em que BB, Bradesco e Santander se uniram para montar a Visanet (agora Cielo) e o Itaú, de seu lado, ficou com a Redecard. O Santander deixou posteriormente o capital da antiga Visanet para seguir voo solo no setor de adquirência em parceria com a processadora GetNet.


Os bancos que se tornarão sócios da empresa de gestão de ATMs vão economizar com aluguel de espaço para a instalação de caixas eletrônicos em aeroportos e shopping centers, entre outros estabelecimentos comerciais, com a manutenção das máquinas, transporte de valores e suprimento de numerário. Mas eles também pretendem obter receita com o "aluguel" desses terminais para outras instituições financeiras - a exemplo de bancos estrangeiros que podem querer utilizar o sistema para atender clientes que venham em massa para o Brasil participar da Copa do Mundo e da Olimpíada.


De acordo com o último balanço da TecBan, relativo ao exercício de 2010, a receita líquida da empresa foi de R$ 490,2 milhões. O lucro líquido, de R$ 8,45 milhões, superou em 170,5% o resultado de 2009 (de R$ 3,1 milhões).