Nos dias 25 e 26 de junho (quarta e quinta), os bancários do Piauí irão às urnas para escolher a nova diretoria do Sindicato dos Bancários do Estado. A eleição marca um momento importante de disputa entre o atual grupo de situação, ligado à Contraf-CUT e à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (FETRAFI-NE), e a Chapa 2 – “Unidos pela Mudança”, que representa a oposição com propostas renovadoras.

 

O Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte (SEEB/RN) declarou apoio à Chapa 2 e enviou uma delegação com 10 diretores ao Piauí para acompanhar o processo eleitoral e reforçar o apoio à candidatura alternativa. O gesto expressa uma aproximação de luta entre os dois grupos, que compartilham a defesa de uma atuação sindical mais próxima da base, combativa e independente.

 

A Chapa 2 foi construída a partir de uma escuta atenta da categoria, com base na vivência cotidiana nos locais de trabalho e no sentimento de insatisfação com a atual direção. Com foco em compromissos concretos, o grupo rejeita promessas genéricas e defende um programa centrado em propostas viáveis, representatividade de base, escuta ativa, transparência real e independência político-partidária.

 

"A chapa 2 é uma chapa totalmente de base, que surgiu após diversas traições, de duas décadas de traições dessa direção pelega que dirige o sindicato e que participa da Contraf/CUT. No ano passado, essa direção boicotou a greve aprovada pela categoria e o presidente da entidade fez terrorismo, ameaçando a base com consequências caso o acordo rebaixado não fosse assinado. Então é contra isso que estamos lutando. A chapa 2 é uma chapa alternativa, de luta, e é por isso que nós estamos aqui apoiando essa oposição, que se espelha no exemplo do sindicato dos bancários no RN.", destaca Marcos Tinoco, diretor do SEEB/RN, que também está no Piauí acompanhando a eleição.

 

Durante a campanha, os integrantes da chapa visitaram agências, conversaram com trabalhadores e coletaram sugestões e críticas, que serviram como base para a construção das propostas. A expectativa da oposição é que os bancários piauienses escolham uma nova forma de organização sindical, mais conectada com as demandas reais da categoria.