Por: Alexandro Martello Do G1, em Brasília
Taxa média passou de 40,6% em dezembro para 46,1% ao ano em junho.Neste mesmo período, a taxa básica de juros avançou 1,5 ponto percentual.Já a taxa média geral de juros nas operações dos bancos, englobando as operações com pessoas físicas e com empresas, somou 39,5% ao ano em junho. Com isso, avançou 4,5 pontos percentuais frente ao patamar de dezembro do ano passado (35% ao ano).
A taxa de juros dos bancos em suas operações somente com empresas, por sua vez, cresceu menos no primeiro semestre. Subiu 2,9 pontos percentuais no período, passando de 27,9% ao ano em dezembro do ano passado para 30,8% ao ano em junho de 2011.
Medidas para conter crédito e inflação
Os juros cobrados pelos bancos respondem às medidas anunciadas pelo governo federal para tentar conter a demanda por produtos e serviços, via oferta de crédito, e, deste modo, combater o crescimento da inflação.
Com o mesmo objetivo de frear a economia e a inflação, a autoridade monetária também subiu os juros em quatro oportunidades no primeiro semestre. No fim do ano passado, a taxa estava em 10,75% ao ano e, em junho de 2011, o valor já havia subido para 12,25% ao ano. Ou seja, um aumento de 1,5 ponto percentual.
Os dados do BC mostrram que os juros cobrados pelos bancos em suas operações de crédito avançaram, nos seis primeiros meses deste ano, mais do que o juro básico da economia, fixado a cada 45 dias pela autoridade monetária.
Com isso, o chamado "spread bancário", que é a diferença entre a taxa de captação dos bancos e os valores cobrados de seus clientes, também subiu no primeiro semestre. O spread bancário brasileiro, que já era um dos mais altos do mundo, subiu 5,1 pontos nas operações com pessoas físicas no primeiro semestre de 2011. Em dezembro do ano passado, o spread dos bancos estava em 28,5 pontos, passando para 33,6 pontos em junho deste ano.
O spread bancário é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, pela tributação e pelos recolhimentos compulsórios, entre outros. Segundo estudo do BC, o custo do compulsório foi responsável por somente 4,7% do spread bancário em 2006.
Principais linhas de crédito
Em junho, a taxa média dos bancos nas operações com cheque especial de pessoas físicas somou 184,7% ao ano. Como em dezembro do ano passado a taxa estava em 170,7% ao ano, o crescimento, neste caso, foi de expressivos 14 pontos percentuais no primeiro semestre.
O juro do cheque especial, de acordo com especialistas, continua sendo um dos mais altos de todas modalidades, juntamente com o cartão de crédito. Segundo economistas, estas linhas de crédito devem ser utilizadas apenas em caso de necessidade, e por um período curto de tempo, visto que as taxas são muito altas.
Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras somou 49% ao ano em junho, com aumento de 4,9 pontos percentuais no acumulado deste ano, visto que somavam 44,1% ao ano em dezembro do ano passado. Para aquisição de veículos, os juros médios das operações dos bancos somaram 29,8% ao ano em junho, com aumento de 4,6 pontos percentuais neste ano.
Por: Alexandro Martello Do G1, em Brasília
Taxa média passou de 40,6% em dezembro para 46,1% ao ano em junho.Neste mesmo período, a taxa básica de juros avançou 1,5 ponto percentual.Já a taxa média geral de juros nas operações dos bancos, englobando as operações com pessoas físicas e com empresas, somou 39,5% ao ano em junho. Com isso, avançou 4,5 pontos percentuais frente ao patamar de dezembro do ano passado (35% ao ano).
A taxa de juros dos bancos em suas operações somente com empresas, por sua vez, cresceu menos no primeiro semestre. Subiu 2,9 pontos percentuais no período, passando de 27,9% ao ano em dezembro do ano passado para 30,8% ao ano em junho de 2011.
Medidas para conter crédito e inflação
Os juros cobrados pelos bancos respondem às medidas anunciadas pelo governo federal para tentar conter a demanda por produtos e serviços, via oferta de crédito, e, deste modo, combater o crescimento da inflação.
Com o mesmo objetivo de frear a economia e a inflação, a autoridade monetária também subiu os juros em quatro oportunidades no primeiro semestre. No fim do ano passado, a taxa estava em 10,75% ao ano e, em junho de 2011, o valor já havia subido para 12,25% ao ano. Ou seja, um aumento de 1,5 ponto percentual.
Os dados do BC mostrram que os juros cobrados pelos bancos em suas operações de crédito avançaram, nos seis primeiros meses deste ano, mais do que o juro básico da economia, fixado a cada 45 dias pela autoridade monetária.
Com isso, o chamado "spread bancário", que é a diferença entre a taxa de captação dos bancos e os valores cobrados de seus clientes, também subiu no primeiro semestre. O spread bancário brasileiro, que já era um dos mais altos do mundo, subiu 5,1 pontos nas operações com pessoas físicas no primeiro semestre de 2011. Em dezembro do ano passado, o spread dos bancos estava em 28,5 pontos, passando para 33,6 pontos em junho deste ano.
O spread bancário é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, pela tributação e pelos recolhimentos compulsórios, entre outros. Segundo estudo do BC, o custo do compulsório foi responsável por somente 4,7% do spread bancário em 2006.
Principais linhas de crédito
Em junho, a taxa média dos bancos nas operações com cheque especial de pessoas físicas somou 184,7% ao ano. Como em dezembro do ano passado a taxa estava em 170,7% ao ano, o crescimento, neste caso, foi de expressivos 14 pontos percentuais no primeiro semestre.
O juro do cheque especial, de acordo com especialistas, continua sendo um dos mais altos de todas modalidades, juntamente com o cartão de crédito. Segundo economistas, estas linhas de crédito devem ser utilizadas apenas em caso de necessidade, e por um período curto de tempo, visto que as taxas são muito altas.
Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras somou 49% ao ano em junho, com aumento de 4,9 pontos percentuais no acumulado deste ano, visto que somavam 44,1% ao ano em dezembro do ano passado. Para aquisição de veículos, os juros médios das operações dos bancos somaram 29,8% ao ano em junho, com aumento de 4,6 pontos percentuais neste ano.
Por: Alexandro Martello Do G1, em Brasília
Taxa média passou de 40,6% em dezembro para 46,1% ao ano em junho.Neste mesmo período, a taxa básica de juros avançou 1,5 ponto percentual.Já a taxa média geral de juros nas operações dos bancos, englobando as operações com pessoas físicas e com empresas, somou 39,5% ao ano em junho. Com isso, avançou 4,5 pontos percentuais frente ao patamar de dezembro do ano passado (35% ao ano).
A taxa de juros dos bancos em suas operações somente com empresas, por sua vez, cresceu menos no primeiro semestre. Subiu 2,9 pontos percentuais no período, passando de 27,9% ao ano em dezembro do ano passado para 30,8% ao ano em junho de 2011.
Medidas para conter crédito e inflação
Os juros cobrados pelos bancos respondem às medidas anunciadas pelo governo federal para tentar conter a demanda por produtos e serviços, via oferta de crédito, e, deste modo, combater o crescimento da inflação.
Com o mesmo objetivo de frear a economia e a inflação, a autoridade monetária também subiu os juros em quatro oportunidades no primeiro semestre. No fim do ano passado, a taxa estava em 10,75% ao ano e, em junho de 2011, o valor já havia subido para 12,25% ao ano. Ou seja, um aumento de 1,5 ponto percentual.
Os dados do BC mostrram que os juros cobrados pelos bancos em suas operações de crédito avançaram, nos seis primeiros meses deste ano, mais do que o juro básico da economia, fixado a cada 45 dias pela autoridade monetária.
Com isso, o chamado "spread bancário", que é a diferença entre a taxa de captação dos bancos e os valores cobrados de seus clientes, também subiu no primeiro semestre. O spread bancário brasileiro, que já era um dos mais altos do mundo, subiu 5,1 pontos nas operações com pessoas físicas no primeiro semestre de 2011. Em dezembro do ano passado, o spread dos bancos estava em 28,5 pontos, passando para 33,6 pontos em junho deste ano.
O spread bancário é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, pela tributação e pelos recolhimentos compulsórios, entre outros. Segundo estudo do BC, o custo do compulsório foi responsável por somente 4,7% do spread bancário em 2006.
Principais linhas de crédito
Em junho, a taxa média dos bancos nas operações com cheque especial de pessoas físicas somou 184,7% ao ano. Como em dezembro do ano passado a taxa estava em 170,7% ao ano, o crescimento, neste caso, foi de expressivos 14 pontos percentuais no primeiro semestre.
O juro do cheque especial, de acordo com especialistas, continua sendo um dos mais altos de todas modalidades, juntamente com o cartão de crédito. Segundo economistas, estas linhas de crédito devem ser utilizadas apenas em caso de necessidade, e por um período curto de tempo, visto que as taxas são muito altas.
Para as operações de crédito pessoal com pessoas físicas, a taxa média cobrada pelas instituições financeiras somou 49% ao ano em junho, com aumento de 4,9 pontos percentuais no acumulado deste ano, visto que somavam 44,1% ao ano em dezembro do ano passado. Para aquisição de veículos, os juros médios das operações dos bancos somaram 29,8% ao ano em junho, com aumento de 4,6 pontos percentuais neste ano.