O pânico provocado nos mercados financeiros em todo o mundo com o temor de uma nova recessão na economia americana e o agravamento da crise da dívida que afeta os países da Zona do Euro podem afetar o crescimento da economia mundial e levar o Banco Central brasileiro a rever a estratégia de controle da inflação por meio da alta da taxa de juros.
Segundo especialistas, esse cenário já vinha sendo discutido no mercado, mas ganhou traços mais realistas após as fortes oscilações registradas nas bolsas de valores de todo o mundo com os dados fracos sobre a atividade econômica das nações da Europa e nos EUA, mesmo após a elevação do teto da dívida americana, aprovada na semana passada.
Jankiel Santos, economista-chefe do Espirito Santo Investment, avalia que o discurso que está se desenhando por parte da autoridade monetária é nessa linha, ou seja, de encerrar a alta de juros. “Apesar da atividade econômica no Brasil seguir ainda forte, o governo avalia que o desaquecimento na economia internacional vai se refletir em queda de preços de commodities e de produtos importados”, diz. “Por essa análise, a tarefa de fazer a inflação convergir para mais próximo da meta de 4,5%, e não estourar o teto de 6,5%, pode ficar menos difícil”, acrescenta Santos.
Na avaliação do economista Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil e professor da FEA-USP, o Banco Central elevou os juros no primeiro semestre e adotou medidas para conter a rápida expansão do crédito com o objetivo de controlar a inflação e trazer a demanda de consumo para um patamar mais aceitável. “O que deve ocorrer agora no segundo semestre é um ajuste na demanda, refletindo as medidas do BC”, diz Garcia.
“Com a economia internacional patinando em meio a uma frágil recuperação dos Estados Unidos, o ciclo de alta de juros deve ser interrompido e a inflação deve caminhar mais rápido para uma trajetória de queda. Se isso se confirmar, o BC deve avaliar um possível corte de juros, ma ainda não no curto prazo”, acrescenta o professor.
Jim O'Neill, presidente do conselho de administração do banco Goldman Sachs e criador do termo BRICs acredita que os preços das commodities deverão passar por uma acomodação, ajudando a reduzir as pressões inflacionárias. Para o economista, o desaquecimento global facilitará no controle da inflação, tirando o peso para o Banco Central elevar mais os juros.
Fonte: IG Economia
(Colaborou Klinger Portella, iG São Paulo)
O pânico provocado nos mercados financeiros em todo o mundo com o temor de uma nova recessão na economia americana e o agravamento da crise da dívida que afeta os países da Zona do Euro podem afetar o crescimento da economia mundial e levar o Banco Central brasileiro a rever a estratégia de controle da inflação por meio da alta da taxa de juros.
Segundo especialistas, esse cenário já vinha sendo discutido no mercado, mas ganhou traços mais realistas após as fortes oscilações registradas nas bolsas de valores de todo o mundo com os dados fracos sobre a atividade econômica das nações da Europa e nos EUA, mesmo após a elevação do teto da dívida americana, aprovada na semana passada.
Jankiel Santos, economista-chefe do Espirito Santo Investment, avalia que o discurso que está se desenhando por parte da autoridade monetária é nessa linha, ou seja, de encerrar a alta de juros. “Apesar da atividade econômica no Brasil seguir ainda forte, o governo avalia que o desaquecimento na economia internacional vai se refletir em queda de preços de commodities e de produtos importados”, diz. “Por essa análise, a tarefa de fazer a inflação convergir para mais próximo da meta de 4,5%, e não estourar o teto de 6,5%, pode ficar menos difícil”, acrescenta Santos.
Na avaliação do economista Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil e professor da FEA-USP, o Banco Central elevou os juros no primeiro semestre e adotou medidas para conter a rápida expansão do crédito com o objetivo de controlar a inflação e trazer a demanda de consumo para um patamar mais aceitável. “O que deve ocorrer agora no segundo semestre é um ajuste na demanda, refletindo as medidas do BC”, diz Garcia.
“Com a economia internacional patinando em meio a uma frágil recuperação dos Estados Unidos, o ciclo de alta de juros deve ser interrompido e a inflação deve caminhar mais rápido para uma trajetória de queda. Se isso se confirmar, o BC deve avaliar um possível corte de juros, ma ainda não no curto prazo”, acrescenta o professor.
Jim O'Neill, presidente do conselho de administração do banco Goldman Sachs e criador do termo BRICs acredita que os preços das commodities deverão passar por uma acomodação, ajudando a reduzir as pressões inflacionárias. Para o economista, o desaquecimento global facilitará no controle da inflação, tirando o peso para o Banco Central elevar mais os juros.
Fonte: IG Economia
(Colaborou Klinger Portella, iG São Paulo)
O pânico provocado nos mercados financeiros em todo o mundo com o temor de uma nova recessão na economia americana e o agravamento da crise da dívida que afeta os países da Zona do Euro podem afetar o crescimento da economia mundial e levar o Banco Central brasileiro a rever a estratégia de controle da inflação por meio da alta da taxa de juros.
Segundo especialistas, esse cenário já vinha sendo discutido no mercado, mas ganhou traços mais realistas após as fortes oscilações registradas nas bolsas de valores de todo o mundo com os dados fracos sobre a atividade econômica das nações da Europa e nos EUA, mesmo após a elevação do teto da dívida americana, aprovada na semana passada.
Jankiel Santos, economista-chefe do Espirito Santo Investment, avalia que o discurso que está se desenhando por parte da autoridade monetária é nessa linha, ou seja, de encerrar a alta de juros. “Apesar da atividade econômica no Brasil seguir ainda forte, o governo avalia que o desaquecimento na economia internacional vai se refletir em queda de preços de commodities e de produtos importados”, diz. “Por essa análise, a tarefa de fazer a inflação convergir para mais próximo da meta de 4,5%, e não estourar o teto de 6,5%, pode ficar menos difícil”, acrescenta Santos.
Na avaliação do economista Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil e professor da FEA-USP, o Banco Central elevou os juros no primeiro semestre e adotou medidas para conter a rápida expansão do crédito com o objetivo de controlar a inflação e trazer a demanda de consumo para um patamar mais aceitável. “O que deve ocorrer agora no segundo semestre é um ajuste na demanda, refletindo as medidas do BC”, diz Garcia.
“Com a economia internacional patinando em meio a uma frágil recuperação dos Estados Unidos, o ciclo de alta de juros deve ser interrompido e a inflação deve caminhar mais rápido para uma trajetória de queda. Se isso se confirmar, o BC deve avaliar um possível corte de juros, ma ainda não no curto prazo”, acrescenta o professor.
Jim O'Neill, presidente do conselho de administração do banco Goldman Sachs e criador do termo BRICs acredita que os preços das commodities deverão passar por uma acomodação, ajudando a reduzir as pressões inflacionárias. Para o economista, o desaquecimento global facilitará no controle da inflação, tirando o peso para o Banco Central elevar mais os juros.
Fonte: IG Economia
(Colaborou Klinger Portella, iG São Paulo)