Assembleias com a participação massiva dos trabalhadores dos Correios, atos e piquetes nas portas da empresa, passeatas e manifestações demonstram a força da greve. O único sindicato (Uberaba e região ) que ainda não havia aderido ao movimento aprovou, em assembleia realizada nesta terça-feira (20), sua adesão somando agora 35 bases, ou seja, todas, paralisadas. Além disso, os ecetistas contam também, com o reforço do pessoal setor administrativo e tecnológico.
Somente em São Paulo, nesta terça, mais de 2 mil trabalhadores participaram da assembleia cuja votação foi pela continuidade da greve. A exemplo de segunda-feira (19) os trabalhadores, com faixas, cartazes e adesivos mostravam sua revolta contra o presidente da ECT ( Empresa dos Correios e Telégrafo) com a palavra de ordem: “Wagner Pinheiro, a culpa é sua! A greve continua!”.
Assim tem sido em todo pais. No Rio de Janeiro, no terceiro dia de greve, houve uma passeata que reuniu cerca de 3 mil trabalhadores. Na quarta-feira (21) houve uma nova manifestação, desta vez, em unidade com a categoria petroleira que também está em Campanha Salarial.
Uma carta aberta à população foi entregue em Pernambuco denunciando os salários rebaixados dos ecetistas em comparação aos lucros obtidos pela empresa. Na terça-feira, os trabalhadores realizaram piquetes nos locais de trabalho e assembleia em frente ao edifício sede da empresa. Na quarta houve concentração na Praça do Derby, às 13h e, logo após, esses trabalhadores realizaram um ato simbólico com a doação de sangue no Hemope. “Doamos o suor para a empresa, agora doaremos o sangue para população”, dizia a convocatória da manifestação.
A voz da greve
O carteiro Danilo Aparecido da Costa informou que na região em
que faz atendimento, zona leste de São Paulo, 90% da categoria está
parada. “Hoje está acontecendo o desmonte da empresa. Cerca de 10 mil
trabalhadores foram demitidos [via PVD - Programas de Demissões
Voluntárias] e, até o momento, não houve novas contratações”, reclama
Costa, acrescentando que esse fato leva a uma enorme sobrecarga de
trabalho.
O motociclista José Oliveira Ribeiro, o “Paralamas”, que trabalha na entrega de sedex na zona sul da capital paulista, também tem como uma de suas principais reclamações a rotina extenuante de trabalho, com a carga horária excessiva que chega a ser de 12 a 13 horas diárias. “Com o avanço tecnológico e compras pela internet via as chamadas empresas virtuais, a demanda pelos serviços postais aumentou 20%, sem contratação de novo pessoal, temos que suprir essa demanda”, esclarece, informando que há mais de três anos não abre novos concursos.
Para o motociclista essa greve foi deflagrada porque a base não aguenta mais tanta precarização, que vem na forma da privatização da empresa via MP 532, baixos salários e sobrecarga de trabalho. “Quem tá sentindo o chicote estralando é o trabalhador dos Correios, por isso, continuaremos na luta por melhores condições de trabalho”.
Somente em São Paulo, nesta terça, mais de 2 mil trabalhadores participaram da assembleia cuja votação foi pela continuidade da greve. A exemplo de segunda-feira (19) os trabalhadores, com faixas, cartazes e adesivos mostravam sua revolta contra o presidente da ECT ( Empresa dos Correios e Telégrafo) com a palavra de ordem: “Wagner Pinheiro, a culpa é sua! A greve continua!”.
Assim tem sido em todo pais. No Rio de Janeiro, no terceiro dia de greve, houve uma passeata que reuniu cerca de 3 mil trabalhadores. Na quarta-feira (21) houve uma nova manifestação, desta vez, em unidade com a categoria petroleira que também está em Campanha Salarial.
Uma carta aberta à população foi entregue em Pernambuco denunciando os salários rebaixados dos ecetistas em comparação aos lucros obtidos pela empresa. Na terça-feira, os trabalhadores realizaram piquetes nos locais de trabalho e assembleia em frente ao edifício sede da empresa. Na quarta houve concentração na Praça do Derby, às 13h e, logo após, esses trabalhadores realizaram um ato simbólico com a doação de sangue no Hemope. “Doamos o suor para a empresa, agora doaremos o sangue para população”, dizia a convocatória da manifestação.
A voz da greve
O carteiro Danilo Aparecido da Costa informou que na região em
que faz atendimento, zona leste de São Paulo, 90% da categoria está
parada. “Hoje está acontecendo o desmonte da empresa. Cerca de 10 mil
trabalhadores foram demitidos [via PVD - Programas de Demissões
Voluntárias] e, até o momento, não houve novas contratações”, reclama
Costa, acrescentando que esse fato leva a uma enorme sobrecarga de
trabalho.
O motociclista José Oliveira Ribeiro, o “Paralamas”, que trabalha na entrega de sedex na zona sul da capital paulista, também tem como uma de suas principais reclamações a rotina extenuante de trabalho, com a carga horária excessiva que chega a ser de 12 a 13 horas diárias. “Com o avanço tecnológico e compras pela internet via as chamadas empresas virtuais, a demanda pelos serviços postais aumentou 20%, sem contratação de novo pessoal, temos que suprir essa demanda”, esclarece, informando que há mais de três anos não abre novos concursos.
Para o motociclista essa greve foi deflagrada porque a base não aguenta mais tanta precarização, que vem na forma da privatização da empresa via MP 532, baixos salários e sobrecarga de trabalho. “Quem tá sentindo o chicote estralando é o trabalhador dos Correios, por isso, continuaremos na luta por melhores condições de trabalho”.
Assembleias com a participação massiva dos trabalhadores dos Correios, atos e piquetes nas portas da empresa, passeatas e manifestações demonstram a força da greve. O único sindicato (Uberaba e região ) que ainda não havia aderido ao movimento aprovou, em assembleia realizada nesta terça-feira (20), sua adesão somando agora 35 bases, ou seja, todas, paralisadas. Além disso, os ecetistas contam também, com o reforço do pessoal setor administrativo e tecnológico.
Somente em São Paulo, nesta terça, mais de 2 mil trabalhadores participaram da assembleia cuja votação foi pela continuidade da greve. A exemplo de segunda-feira (19) os trabalhadores, com faixas, cartazes e adesivos mostravam sua revolta contra o presidente da ECT ( Empresa dos Correios e Telégrafo) com a palavra de ordem: “Wagner Pinheiro, a culpa é sua! A greve continua!”.
Assim tem sido em todo pais. No Rio de Janeiro, no terceiro dia de greve, houve uma passeata que reuniu cerca de 3 mil trabalhadores. Na quarta-feira (21) houve uma nova manifestação, desta vez, em unidade com a categoria petroleira que também está em Campanha Salarial.
Uma carta aberta à população foi entregue em Pernambuco denunciando os salários rebaixados dos ecetistas em comparação aos lucros obtidos pela empresa. Na terça-feira, os trabalhadores realizaram piquetes nos locais de trabalho e assembleia em frente ao edifício sede da empresa. Na quarta houve concentração na Praça do Derby, às 13h e, logo após, esses trabalhadores realizaram um ato simbólico com a doação de sangue no Hemope. “Doamos o suor para a empresa, agora doaremos o sangue para população”, dizia a convocatória da manifestação.
A voz da greve
O carteiro Danilo Aparecido da Costa informou que na região em
que faz atendimento, zona leste de São Paulo, 90% da categoria está
parada. “Hoje está acontecendo o desmonte da empresa. Cerca de 10 mil
trabalhadores foram demitidos [via PVD - Programas de Demissões
Voluntárias] e, até o momento, não houve novas contratações”, reclama
Costa, acrescentando que esse fato leva a uma enorme sobrecarga de
trabalho.
O motociclista José Oliveira Ribeiro, o “Paralamas”, que trabalha na entrega de sedex na zona sul da capital paulista, também tem como uma de suas principais reclamações a rotina extenuante de trabalho, com a carga horária excessiva que chega a ser de 12 a 13 horas diárias. “Com o avanço tecnológico e compras pela internet via as chamadas empresas virtuais, a demanda pelos serviços postais aumentou 20%, sem contratação de novo pessoal, temos que suprir essa demanda”, esclarece, informando que há mais de três anos não abre novos concursos.
Para o motociclista essa greve foi deflagrada porque a base não aguenta mais tanta precarização, que vem na forma da privatização da empresa via MP 532, baixos salários e sobrecarga de trabalho. “Quem tá sentindo o chicote estralando é o trabalhador dos Correios, por isso, continuaremos na luta por melhores condições de trabalho”.