Do total de pontos de atendimento do sistema financeiro brasileiro, mais de 68% são correspondentes bancários. É o que diz o Relatório de Inclusão Financeira divulgado pelo Banco Central (BC) na semana passada. De cada dez correspondentes, nove atuam em nome de bancos. Os cerca de 10% restantes são vinculados a sociedades de crédito de financiamento e investimento (2,4%), sociedades ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (1,2%) e cooperativas de crédito (1,2%).
Os principais serviços oferecidos pelos correspondentes bancários são: recebimento e pagamento de contas (68%), recebimento e encaminhamento de pedidos de empréstimos e financiamentos (62%) ou de cartões de crédito (39%). \"Tal quadro indica que o sistema financeiro, além de utilizar fortemente os correspondentes para a realização de pagamentos e recebimentos, diversifica o rol de serviços que pode ser intermediado por eles\", destaca o BC no relatório.
A figura do correspondente bancário foi criada com a desculpa de se levar serviços bancários a locais de difícil acesso, onde não existissem agências de verdade. O que era uma solução emergencial transformou-se num grande negócio. Hoje, não há um único município brasileiro que não tenha um correspondente bancário, e o relatório do BC mostra que a maior parte deles está no Sudeste (44%), Sul (21%) e Nordeste (20%). As regiões Centro-Oeste e Norte têm apenas 7% e 4%.
Para os Sindicatos, os bancos fomentam a proliferação dos correspondentes porque assim economizam com agências e empregos. Um comerciário trabalha 8 horas por dia e ganha salário bem menor que o de um bancário.
Os bancos precisam investir seu lucro em bons empregos, não em senzalas.
Os principais serviços oferecidos pelos correspondentes bancários são: recebimento e pagamento de contas (68%), recebimento e encaminhamento de pedidos de empréstimos e financiamentos (62%) ou de cartões de crédito (39%). \"Tal quadro indica que o sistema financeiro, além de utilizar fortemente os correspondentes para a realização de pagamentos e recebimentos, diversifica o rol de serviços que pode ser intermediado por eles\", destaca o BC no relatório.
A figura do correspondente bancário foi criada com a desculpa de se levar serviços bancários a locais de difícil acesso, onde não existissem agências de verdade. O que era uma solução emergencial transformou-se num grande negócio. Hoje, não há um único município brasileiro que não tenha um correspondente bancário, e o relatório do BC mostra que a maior parte deles está no Sudeste (44%), Sul (21%) e Nordeste (20%). As regiões Centro-Oeste e Norte têm apenas 7% e 4%.
Para os Sindicatos, os bancos fomentam a proliferação dos correspondentes porque assim economizam com agências e empregos. Um comerciário trabalha 8 horas por dia e ganha salário bem menor que o de um bancário.
Os bancos precisam investir seu lucro em bons empregos, não em senzalas.
Do total de pontos de atendimento do sistema financeiro brasileiro, mais de 68% são correspondentes bancários. É o que diz o Relatório de Inclusão Financeira divulgado pelo Banco Central (BC) na semana passada. De cada dez correspondentes, nove atuam em nome de bancos. Os cerca de 10% restantes são vinculados a sociedades de crédito de financiamento e investimento (2,4%), sociedades ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (1,2%) e cooperativas de crédito (1,2%).
Os principais serviços oferecidos pelos correspondentes bancários são: recebimento e pagamento de contas (68%), recebimento e encaminhamento de pedidos de empréstimos e financiamentos (62%) ou de cartões de crédito (39%). \"Tal quadro indica que o sistema financeiro, além de utilizar fortemente os correspondentes para a realização de pagamentos e recebimentos, diversifica o rol de serviços que pode ser intermediado por eles\", destaca o BC no relatório.
A figura do correspondente bancário foi criada com a desculpa de se levar serviços bancários a locais de difícil acesso, onde não existissem agências de verdade. O que era uma solução emergencial transformou-se num grande negócio. Hoje, não há um único município brasileiro que não tenha um correspondente bancário, e o relatório do BC mostra que a maior parte deles está no Sudeste (44%), Sul (21%) e Nordeste (20%). As regiões Centro-Oeste e Norte têm apenas 7% e 4%.
Para os Sindicatos, os bancos fomentam a proliferação dos correspondentes porque assim economizam com agências e empregos. Um comerciário trabalha 8 horas por dia e ganha salário bem menor que o de um bancário.
Os bancos precisam investir seu lucro em bons empregos, não em senzalas.